Politica
Luther Rescova apela mais participação de jovens no processo autárquico
O secretário nacional da JMPLA, Sérgio Luther Rescova, exortou, hoje, quinta-feira, no Lubango, os jovens angolanos a participarem nas acções em curso no país para a implementação das autarquias.
Trata-se de um processo que deverá culminar com a realização das eleições autárquicas no ano de 2020.
Em declarações à imprensa, à margem da conferência sobre “A Implementação das Autarquias”, disse que a juventude, sendo a força motriz de uma sociedade joga um papel importante nesse processo.
Para tal, afirmou o líder juvenil, deve estar organizada para que a participação se traduza em êxito.
Na província do Moxico, igualmente no quadro das autarquias, a secretaria do departamento dos assuntos políticos, eleitorais, económicos e sociais do Comité Provincial do partido MPLA, no Moxico, Adriana Sofia Cacuassa Bento, incentivou a participação das mulheres no processo.
Argumentou que por ser uma experiência nova para o país, a organização feminina do MPLA tem a responsabilidade de instruir as mulheres a contribuírem para o sucesso do processo.
No Cuanza Sul, a directora do gabinete da Acção Social e Promoção da Mulher, Maria da Conceição Neto, exortou às vendedoras do mercado local a participar mais nas acções em curso.
Maria da Conceição Neto dissertava sobre as autarquias, tendo sublinhado que o governo defende um modelo baseado no gradualismo territorial.
A proposta do Executivo distingue-se do da UNITA pela perspectiva geográfica gradual.
A UNITA e a restante oposição pretende que o gradualismo seja administrativo, o Governo encara o gradualismo como sendo geográfico.
Para a UNITA, a forma gradual de criação do poder local democrático passa por avançar em todo o território nacional ao mesmo tempo, mesmo que algumas instâncias das autarquias só sejam criadas mais à frente.
A proposta do Executivo, apoiada pelo MPLA, entende que deve ser um gradualismo geográfico, apostando primeiro nas zonas urbanas mais densamente povoadas e só mais tarde avançará, até 2035, para todo o território angolano.
A UNITA argumenta que a proposta do Governo deixa de lado uma parte dos cidadãos enquanto o Executivo entende que esta é a melhor forma de garantir o sucesso da criação deste novo patamar da democracia angolana, de forma sólida.
C/ Angop