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Luísa Rogério quer profissionais mais engajados no jornalismo investigativo 

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A Presidente da Comissão de Carteira e Ética, Maria Luísa Rogério, apelou os profissionais de Comunicação Social a se engajarem, na prática de um Jornalismo de investigação, observando no entanto o cumprimento dos principais éticos e deontológicos.

Foi durante a sua preleção no Workshop em que participaram mais de 50 profissionais de diversos órgãos de Comunicação social, que a responsável fez o referido apelo.

“Ética, Deontologia e Metodologia de Investigação jornalística, promovida pela Associação Pro Bono Angola no Auditório das Irmãs Paulinas, foi o workshop que em parceria com o Misa Angola, Sindicato de Jornalistas Angolanos, o programa Conexão Independente e a Financial Service Voluntarie Corps (FSVC) em Luanda, abordou várias temáticas.

Fundamentos da Ética jornalística, foi o primeiro módulo abordado, tendo o prelector, Fernando Guelengue, se debruçado sobre temas como princípios éticos na prática jornalistica e análise de dilemas éticos com casos práticos.

Deontologia profissional no jornalismo foi o segundo módulo, que está a ser debatido hoje, primeiro dia do evento, onde a presidente da Comissão de Carteira e Ética, Luísa Rogério discorre sobre temas como códigos de conduta e normas de responsabilidade social e breves reflexões sobre o papel do jornalista na sociedade.

Amanhã, terça-feira 15, os trabalhos arranca, às 08horas com o módulo que aborda a metodologia de investigação jornalística, explorando técnicas de apuração de dados e entrevistas investigativas e métodos para garantir precisão e confiabilidade.

O workshop reserva ainda módulos para abordagem de temas como planeamento e execução de uma investigação simulada, e outros em que os participantes vão reflectir e discutir investigações jornalísticas reais e lições aprendidas.

A Presidente da Comissão de Carteira e Ética, Maria Luísa Rogério, Afirmou que os jornalistas que participaram do Workshop saíram do local “mais capacitados e melhor motivados para fazerem um jornalismo que vá de encontro àquilo que a sociedade espera de nós”.

Luísa Rogério sublinhou que a actividade jornalística é um bem público, e acima de tudo um exercício de liberdades, que tem a ver com valores, direitos, de todos na sociedade, promovendo desta forma a democracia.

“Todos nós, tanto formandos quanto formadores, saímos daqui com novas ferramentas de facto motivadoras e todos nós aprendemos”, afirmou.

Acrescentou que todas as formações servem de troca de experiências e partilha de conhecimento entre as diversas gerações de Jornalistas e profissionais da Comunicação Social.

Sobre a prática de jornalismo de investigação, a veterana jornalista aconselhou a serem exploradas, tendo aconselhado os profissionais cujos órgãos em que trabalham “não permitam a sua publicação”, a recorrerem a outros veículos para o efeito, visto que, acrescentou, o mais importante é que a informação seja publicada.

“Jornalismo é exactamente isso. É informar, é questionar, é incomodar, é fazer aquilo que muitas vezes alguém não quer que se divulgue”.

Saudou, por outro lado, o apelo à continuidade do debate sobre o cumprimento dos princípios éticos e deontológicos, o que segundo fez saber, abre portas para “daqui há alguns anos possamos pensar numa rede de Jornalistas de investigação em Angola”.

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