Sociedade
Luís Alexandre: “Casas aos subchefes e agentes atestam cáracter inclusivo do cofre da polícia”
O Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional procedeu, ao meio da manhã desta Quarta-feira, 31 no Projecto Habitacional Oásis, sito no Zango lll, ao Município de Viana, em Luanda, a entrega simbólica de cerca de 30 moradias, num total disponível de 176.
A entrega das moradias que se enquadra numa das atribuições daquela associação de carácter mutualista foi, oficialmente, presidida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Comissário-Geral, Paulo de Almeida acompanhado dos membros do Conselho de Direcção, Fiscal do COFRE, oficiais comissários e intermédios da corporação.
Ao tomar da palavra o Comissário Luís Alexandre, Presidente de Direcção do COFRE, disse ser importante que os associados, de modo geral, percebam que a instituição que dirige está para servir a todos os sócios independentemente da sua qualificação técnica ou profissional.
“a entrega destas casas a sócios com patentes básicas na corporação, como agentes, subchefes e oficiais subalternos, como estão a ver agora, contraria algumas vozes que defendem que os apoios do COFRE só beneficiam pessoas que constituem a “elite” da Polícia Nacional. Disse. Nós existimos para servir todos, desde que sejam essencialmente, efectivos da Polícia e sócios. É esse o nosso objectivo e é isto que continuaremos a defender e a praticar”! Concluiu o Comissário da Polícia Nacional.
Um dos subchefes comtemplados, visivelmente feliz, é Tatiana Reis que agradeceu a entrega e pediu que o mesmo seja feito sempre aos demais associados da instituição.
A nossa reportagem apurou que aquele projecto comporta várias fases e esta é a primeira cujas habitações foram levantadas com apoios de Bancos de direito angolano que, auguram, continuar a ser a melhor via para a construção de moradias de baixa e média rendas, num mercado em que o material de construção é cada vez mais caro.
A questão da falta de apoios levou o Presidente da Mesa de Assembleia Geral, Comissário-Geral, Paulo de Almeida a apelar aos bancos e outras instituições financeiras do País a estabelecerem parcerias com o COFRE no sentido de ajudar mais associados, fundamentalmente, no sector imobiliário cujas dificuldades são visíveis a o dos os níveis. Paulo de Almeida espera, também, que a associação seja reconhecida como instituição de utilidade pública e, por via disso, possa receber dotação orçamental do Estado afim de prosseguir com êxito com a sua vocação.
Recorde-se que recentemente, o Cofre de Previdência apresentou o relatório de balanço do ano 2017. Publicado no Jornal de Angola, na sua edição de 15 de Junho de 2018, o relatório apresenta, em síntese, os dados mais importantes referentes aos últimos dez anos de exercício.
Lê-se no relatório, que “em 2006 o Cofre tinha activos avaliados em Akz 3,70 Mil Milhões resultante de quotas e outras receitas. Ao longo dos últimos 10 (Dez) anos de mandato, foram arrecadadas cerca de Akz 32,32 Mil Milhões, resultante de quotizações e demais receitas, que somados aos activos de 2006 totalizam Akz 36,03 Mil Milhões.
Hoje, segundo o relatório tornado público, os activos do Cofre alcançaram a cifra de Akz 77,72 Mil Milhões, fruto de um rigoroso e inovador exercício de gestão da actual Direcção, que culminou com a criação de uma mais-valia na ordem de Akz 41,68 Mil Milhões, em benefícios futuros para os Associados e seus familiares, representando um crescimento acumulado de 393%” frisou!
O COFRE, como dissemos, é uma associação mutualista que atende sócios efectivos da Polícia Nacional e tem representação em todas as Unidades Centras e Comandos Provinciais da Polícia Nacional e acompanha a organização daquela corporação nacional.