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“Luanda Leaks” vai permitir ao Estado ter uma dimensão clara da extensão dos negócios de Isabel dos Santos

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O jurista angolano Albano Pedro afirmou nesta segunda-feira que a divulgação do “Luanda Leaks” vai permitir ao Estado angolano ter uma dimensão clara da extensão dos negócios da empresária angolana Isabel dos Santos à escala internacional.

“Luanda Leaks” é um conjunto de investigações relacionados com a actividade empresarial de Isabel dos Santos, que possui mais de 400 empresas e subsidiárias em 41 países, incluindo em Malta, Ilhas Maurícias e Hong Kong.

Em declarações à Angop, a propósito da divulgação dos primeiros resultados das investigações de um Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), em que participaram 36 meios de comunicação social internacional, o jurista sublinhou que Angola está apenas interessada que lhe seja ressarcido o valor devido pela empresária.

“Até agora, o Estado vê a empresária apenas como uma devedora, daí que ainda não questionou sobre a legalidade dos seus negócios”, frisou, numa referência à dívida de USD 1.136.996.825,56 (mil milhões, cento e trinta e seis milhões, novecentos e noventa e seis mil, oitocentos e vinte e cinco dólares e cinquenta cêntimos) que Isabel dos Santos tem com o Estado angolano.

O montante é resultante de vários negócios entre empresas do Estado angolano e Isabel dos Santos, de Sindika Dokolo, seu esposo, e de Mário Filipe Moreira Leite da Silva, actual presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento de Angola (BFA).

Entre outros aspectos, a investigação do ICIJ revela que a filha do ex-Presidente da República terá desviado 115 milhões de dólares de fundos públicos, por via da Sonangol – Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, E.P.

 

C/ Angop

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