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Angola que dá certo

Luanda ganha ecopontos para recolha e separação de resíduos

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A cidade de Luanda ganhou, a partir desta terça-feira, 24, oito ecopontos que estão a ser instalados em locais estratégicos da capital do país, para a recolha de plásticos, garrafas de plásticos, latas e vidros e criar riqueza na área de reciclagem.

A iniciativa é do projecto de Sustentabilidade Ambiental, assinado nesta terça-feira, pela Refriango, Coca-Cola, Pumangol e a Associação Nação Verde, com o objectivo de melhorar a imagem da capital do país.

Os oito ecopontos estão a ser instalados em locais considerados estratégicos, em Luanda numa primeira fase, onde cidadãos podem facilmente depositar garrafas de plástico, latas, cartão e vidro, com vista à sua reciclagem e deste modo, reduzir a presença de resíduos nas ruas e criar riqueza na área da reciclagem, para se reflectir directamente na qualidade de vida de catadores de lixo e outros trabalhadores do sector.

Outro objectivo da iniciativa é criar consciência sobre a importância da reciclagem a nível ambiental, económico e social, através de uma campanha de comunicação que estará em rádio nas bombas de combustível.

O protocolo estabelece o apoio das partes envolvidas às acções de sensibilização promovidas pela Associação Nação Verde, instituição responsável pela recolha e transporte dos resíduos depositados nos ecopontos até uma unidade de reciclagem.

A Gestora Sénior da Coca-Cola, Paula Lima, disse que “os ecopontos contribuirão para a melhoria do sistema de colecta de lixo em Luanda e ajudarão a fomentar uma discussão ampla sobre sistemas e políticas de tratamento adequado de resíduos”. “Este projecto dá resposta à transformação positiva em matéria de meio ambiente que Angola e o mundo precisam”, acrescentou.

A Administradora de Marketing da Refriango, Tânia Jardim, referiu, na ocasião, que esta iniciativa tem dois eixos de actuação: “por um lado a campanha de comunicação pretende construir a consciência da reciclagem junto da comunidade e para o futuro das gerações, através de mensagens sobre as novas vidas e formas que os materiais reciclados podem ter. E por outro lado, trabalhar a responsabilidade como engarrafador de recolher parte dos materiais de embalagem colocadas no mercado, reduzindo a nossa pegada ambiental. É nossa ambição até ao final de 2023, ter recolhido mais de 5 mil toneladas de resíduos sólidos com as iniciativas que estamos a levar a cabo”.

A Associação Nação Verde foi representada por Nuno Cruz, para quem o projecto irá assumir um papel preponderante no processo da promoção da logística inversa e da economia circular, sobretudo na sensibilização, conscientização e educação ambiental dos cidadãos.

“A instalação dos ecopontos em zonas estratégicas de Luanda, numa primeira fase, vai revolucionar a forma como olhamos para os resíduos sólidos. É importante educar a sociedade sobre a necessidade de fazer uma gestão adequada dos resíduos que produzimos, criando espaço para a transformação destes resíduos”, avança.

Já Ivanilson Machado, CEO da Pumangol, outro parceiro do projecto, disse que a iniciativa “reflecte um aumento de consciencialização ambiental e de gestão responsável de resíduos, bem como vem dar continuidade ao nosso compromisso e implementação de iniciativas de sensibilização ambiental e reciclagem realizadas pela Pumangol em parcerias anteriores, em todo o país, no âmbito da nossa estratégia de responsabilidade social que tem o ambiente como um dos nossos pilares fundamentais”.

O projecto “O Ecoponto” conta com a parceria institucional da Agência Nacional de Resíduos e insere-se no programa global da Coca-Cola, “World Without Waste”, que tem a meta de reciclar cada garrafa ou lata que vende, e de usar 50% de material reciclado em todas as garrafas até 2030.

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