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TRANSPORTES

Ligações de cabinda com resto do país via marítima arranca em Março próximo

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As ligações marítimas na rota Cabinda-Zaire-Luanda e vice-versa, com quatro catamarães e um Ferryboart arrancam em Março próximo, quando forem concluídas as obras de construção e ampliação das infraestruturas a serem apresentadas no final do corrente mês de fevereiro.

A informação foi avançada pelo ministro dos Transportes, Ricardo d´Abreu, quando falava na segunda-feira 07, à imprensa, no final da visita de constatação ao rítimo dos trabalhos que estão a ser feitos no Terminal Marítimo de Passageiros de Cabinda.

O objectivo, de acordo com o ministro, é dar respostas aos anseios da população que pretende ver facilitada as deslocações do enclave com o resto do país, tendo dito que a prioridade é manter os prazos da entrada em funcionamento do terminal marítimo de passageiros, o porto de águas profundas do Cais, bem como o Aeroporto Internacional Maria Mambo Café, cuja conclusão está para o final do corrente mês de fevereiro.

A respeito, Ricardo D´Abreu garantiu que até ao final do mês as obras estarão concluídas, pois da dívida de 134 milhões de dólares contraídas em 2018, cerca de 70 milhões de dólares foram liquidadas no final do ano passado.

Entretanto, cidadãos na província de Cabinda mostram-se esperançosos, ao mesmo tempo que cépticos, em relação ao cumprimento dos prazos, havendo quem, à Rádio Ecclésia, considerou que os catamarãs e o Ferryboard devessem estender-se às demais províncias do litoral do país para uma melhor troca comercial, citando o exemplo de Namibe e Benguela ricas em produção de sal e peixe.

Recordar que o governo angolano investiu mais de 4.780.510.912,50 Kwanzas para a construção de um quebra-mar para a nova ponte cais de Cabinda, a aquisição dos quatro catamarãs, destinados ao serviço de transportes de passageiros e de um Ferryboard para o transporte de mercadorias, bem como na ampliação do Aeroporto Internacional Maria Mambo Café, financiado no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

Devido a sua situação geográfica, de descontinuação geográfica, para se deslocar de e/ou para Cabinda a única via até aqui disponível é a área, através dos serviços da TAAG, que entretanto, mostra honerosos para a maioria da população do enclave, o que levou o governo a criar a via marítima, como alternativa.

Radio Correio Kianda

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