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Líderes anunciam criação de nova plataforma juvenil 

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Os mais de cem líderes juvenis de diferentes organizações sociais anunciaram, neste sábado, 07, em Luanda, a criação de uma nova plataforma juvenil denominada União Nacional da Juventude Angolana (UNA-Jovem). De acordo com Agostinho Paulo, a nova organização visa dar resposta à não inclusão das mais de 130 agremiações juvenis legais excluídas do Conselho Nacional da Juventude.

Agostinho Paulo, líder da Associação 28 de Agosto, falava à margem do encontro que estava programado para este sábado, impedido por “ordem superior”, que juntou mais de cem líderes juvenis que viriam reflectir, dialogar e anotar as preocupações da juventude e encaminhar ao Presidente da República e à Assembleia Nacional.

O líder da Associação 28 de Agosto deu a conhecer que já foi criada a Comissão Instaladora e que está marcado para breve o seu lançamento.

“O país vai conhecer em breve um novo movimento social da juventude, que visa reflectir as ambições e interesses juvenis”, disse. Agostinho Paulo realçou que a nova organização a ser criada poderá congregar um maior número de agremiações juvenis em relação ao Conselho Nacional da Juventude (CNJ), que congrega cerca de trinta formações juvenis políticas e sociais.

“A organização será mais representativa e com sentimento de jovens de cariz social e não política”, disse e entende que “a juventude angolana perdeu espaço político e social e que a solução é a UNA-Jovem”.

Por sua vez, o presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, avançou que a falta de diálogo entre o CNJ e as demais organizações juvenis não filiadas a este órgão é que levou-os a pensarem na criação da UNA-Jovem. “O CNJ que devia olhar para as demais organizações juvenis não faz, e quando faz, dialoga com quem ele achar que lhe convém”.

Francisco Paciente, um dos organizadores do evento, em nome dos mais de cem líderes juvenis, criticou a actuação da nova direcção do Conselho Nacional da Juventude, tendo afirmado que é “uma organização inoperante”.

De realçar que de acordo com os nossos entrevistados, a nova formação juvenil terá como objectivo congregar todas as organizações juvenis não filiadas ao CNJ, segundo os mesmos, já não representa a vontade e perspectiva da juventude angolana, daí a intenção do surgimento da UNA-Jovem, que “venha reflectir melhor a visão, sonhos, interesses e as ambições da juventude”.




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