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Guerra na Ucrânia: líder indiano promete a Zelensky trabalhar para o fim da guerra

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O Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, prometeu hoje ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Índia fará “tudo o que for possível” para encontrar um solução para o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

“Compreendo perfeitamente o seu sofrimento e o sofrimento do povo ucraniano”, disse Modi a Zelensky, citado pela agência francesa AFP.

“Posso assegurar-lhe que para resolver [a guerra com a Rússia], a Índia e eu próprio faremos tudo o que for possível”, acrescentou.

Os dois líderes reuniram-se na cidade japonesa de Hiroxima, à margem da cimeira do grupo das democracias mais desenvolvidas (G7), para a qual foram ambos convidados.

Modi e Zelensky encontraram-se hoje pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de Fevereiro de 2022, que a Índia se recusou a condenar.

Nova Deli mantém há décadas estreitos laços políticos, económicos e militares com Moscovo.

“Transmiti o nosso apoio claro ao diálogo e à diplomacia para encontrar o caminho a seguir”, escreveu Modi na rede social Twitter.

“Continuaremos a prestar assistência humanitária ao povo da Ucrânia”, acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.

Modi ilustrou a mensagem com uma fotografia a cumprimentar Zelensky e outra da reunião das duas delegações.

Zelensky agradeceu o apoio da Índia à integridade territorial e à soberania da Ucrânia, especialmente perante as organizações internacionais, segundo a AFP.

Agradeceu também a assistência humanitária prestada à Ucrânia e convidou a Índia a participar na aplicação do plano de paz proposto por Kiev.

No plano, a Ucrânia exige a retirada das tropas russas do seu território, incluindo da península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.

Moscovo tem respondido que a Ucrânia tem de se conformar com a nova situação, não só em relação à Crimeia, mas também às regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que anexou em setembro de 2022.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania de Moscovo nas cinco regiões ucranianas.

Zelensky chegou a Hiroxima para uma participação surpresa no G7, depois de ter conseguido, na sexta-feira, a necessária aprovação de Washington para que os aliados forneçam à Ucrânia caças F-16 de fabrico norte-americano.

Os aliados ocidentais têm fornecido armamento à Ucrânia para combater a invasão russa, que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número exato de baixas civis e militares na guerra da Rússia contra a Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será muito elevado.




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