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Sociedade

Líder do movimento LGBTQIP+ encontrado morto em casa com suspeitas de asfixia

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Foi encontrado morto no seu apartamento, na madrugada deste domingo, 25, o líder da Associação Íris Angola (movimento LGBTQIP+), Carlos Fernandes.

De acordo com a Polícia suspeita-se que Carlos Fernandes terá morrido por asfixia, envolvendo uma segunda pessoa, entretanto, aguarda-se pelo resultado da autópsia para melhor esclarecimento.

Em declarações à imprensa, o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC Luanda, Fernando Carvalho, confirmou hoje a morte de Carlos Fernandes, salientando que já existem suspeitos e que decorrem as investigações.

Sabe-se que na noite de sábado, Carlos Fernandes, esteve no conhecido “ambiente gay” localizado no espaço Fábio Sabor ao largo Serpa Pinto.

Em comunicado, a Associação Íris, composta por Lésbicas, Gays, Bissexual, Transgénero, Queer, Intersexo, Pansexual e mais no país, manifesta “profunda tristeza e consternação” pela morte do responsável e diz que a sua partida deixa “um vazio imenso no seio da comunidade e luto profundo nos corações”.

Esta no entanto é a segunda morte de um membro da comunidade LGBTQIP+ em Luanda num intervalo de três semanas.

Recentemente, um advogado da mesma comunidade foi morto no seu apartamento, alegadamente por asfixia motivada por questões passionais.

Sobre a morte do advogado, o porta-voz do SIC em Luanda deu conta que este foi enterrado na última semana em Benguela e que as investigações deste caso continuam em curso.

Fernando Carvalho manifestou-se ainda preocupado por estas mortes, tendo descartado, no entanto, qualquer ligação entre ambos os casos.

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