Eleições 2022
Líder da UNITA admite derrota e “briga” pelo número de assentos no parlamento
O presidente da UNITA e candidato a presidente da República Adalberto Costa Júnior, admitiu neste domingo, 28, em declaração ao RTP, depois do encontro com o presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa, de que o seu partido não está a contestar os resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que dá victória ao MPLA, mas sim, pelos assentos no parlamento, pelo que, de acordo com as suas contas, teriam mais deputados.
O líder da UNITA começou por dizer, “nós não estamos a dizer que não reconhecemos a derrota, nós estamos a dizer que não reconhecemos os resultados provisórios que a CNE tornou público”.
Segundo Adalberto Costa Júnior, o seu partido de acordo com as actas sínteses em sua posse, pode lhes conferir mais mandato (deputados), por isso, o cabeça de lista dos “maninhos”, pede a CNE que revê os resultados das eleições de 24 de Agosto.
Quase sem fôlegos para disputa pelo poder político, o número um da UNITA, acredita por uma subida de deputados, dos já alcançado até ao momento que corresponde a 90 lugares no parlamento, um resultado já mais obtido por um outro presidente da UNITA desde 1992, com presidente fundador Jonas Savimbi, e nem os três últimos pleitos eleitorais de 2008, 2012 e 2017 com Isaías Samakuva.
“a CNE não pode desvincular-se das próprias actas que ele produziu e a UNITA tem todas actas assinadas pelos membros da Comissão Eleitoral”, disse, acrescentando, que não é possível a CNE refutar-se em assumir os resultados do voto.
Até ao momento em que se aguarda pelos resultados finais, o MPLA vence as eleições gerais de 24 de Agosto com maioria absoluta elegendo 124 deputados.