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Líder da Frente Patriótica Unida da oposição será conhecido na próxima terça-feira

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A informação foi avançada nesta quarta-feira, 28, em Luanda, pelo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, durante uma reunião de concertação das formações políticas que constituem a Frente Patriótica Unida (FPU) da oposição, a saber, a UNITA, partido que idealizou a “cúpula”, o projecto político PRA-JA-Servir Angola e o Bloco Democrático.

Segundo Adalberto Costa Júnior, a Frente Patriótica Unida (FPU) será formalizada na próxima terça-feira, como coligação eleitoral, e bem como o dia em que se saberá quem será o líder da coligação e eventual cabeça-de-lista nas próximas eleições gerais.

A frente da oposição liderada por Adalberto Costa Júnior, Abel Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes, consecutivamente, com as suas organizações políticas, tem como principal objectivo fazer a alternância do poder político em Angola e levar o MPLA para a oposição em 2022.

O presidente da UNITA disse que a reunião foi o culminar de um amplo processo de negociação e de conversas que termina, na próxima terça-feira, com a formalização da existência da FPU. A indicação da data, disse, significa que a FPU já tem os documentos fundamentais terminados e está em condições de corresponder à expectativa que diz estar a ser criada sobre a coligação.

Adalberto Costa Júnior afirmou que não receia uma eventual rejeição do Tribunal Constitucional à formalização da FPU, à semelhança do que aconteceu com o PRA-JA, projecto político de Abel Chivukuvuku.

“A formalização não depende de tribunal nenhum, mas da nossa própria vontade, que é esta que estamos a expressar”, disse o político, para quem as instituições do país estão sob forte fiscalização, inclusive dos jornalistas.

Caso a FPU seja rejeitada, Adalberto Costa Júnior considerou que será mais uma justificação de que a mudança é necessária. “Angola precisa de uma liderança que legitima e credibiliza as instituições, não interfira na vida normal dos cidadãos e dos partidos políticos, bem como da política em si própria”, defendeu. O também deputado considerou, ainda, que devem ser, fundamentalmente, criadas leis e garantidas as circunstâncias do respeito das mesmas, na universalidade e pluralidade.

Além da UNITA e de Abel Chivukuvuku e simpatizantes, a Frente Patriótica Unida conta, igualmente, com a inclusão do Bloco Democrático, actualmente coligado à CASA-CE, mas cujo acordo expira no final da actual legislatura.

É formalizada na próxima terça-feira, adiantou, ontem, o presidente da UNITA, partido que idealizou aquela organização política com

Adalberto Costa Júnior, que falava à imprensa, no final de uma reunião na qual o político Abel Chivukuvuku e mais de duas centenas de simpatizantes apreciaram a “utilidade patriótica, viabilidade e modalidades” da sua participação na FPU, apontou, igualmente, a próxima terça-feira, como o dia em que se saberá quem será o líder da coligação e eventual cabeça-de-lista nas próximas eleições gerais.




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