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Lexus: Por um triz a UNITA diria/faria o que o povo quer ouvir

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A história dos veículos luxuosos de marca “lexus” inicialmente pertencentes à marca Toyota e que se viria autonomizar nos anos 80, continua – e pensamos que vai continuar nos próximos tempos – a marcar o debate público, embora para alguns este, o debate, seja uma estratégia do poder político instituído para distrair os cidadãos enquanto o mesmo tudo faz para aprovar o Orçamento Geral do Estado, 2018 na especialidade.

Sobre esse entendimento, que respeitamos no jogo democrático, nós somos de outra opinião e, por isso, voltamos a abordar o assunto em menos de quatro dias, aliás, existem, hoje, elementos supervenientes consubstanciados com o posicionamento do Partido UNITA que justificam essa aparição sequencial. 

Diz, a UNITA, que pode devolver os referidos “lexus” e quem leu e/ou viu isto, a princípio, ficou com algum sentimento de satisfação. Claro, satisfação no momento em que viu ou leu somente o rótulo da matéria, pois, ao aprofundar a mesma subjaz uma ideia que difere, grandemente, da primeira! 

Difere, porquanto, percebe-se que o motivo de tal posicionamento se resume no facto de os veículos atribuídos não poderem ser utilizados em boa parte da rede viária nacional. Ou seja, não são todo o terreno…

Ora, quem, inicialmente, vê e/ou lê a intenção daquela organização partidária, (no título incompleto) sem, no entretanto, aprofundar o seu conteúdo, fica com a ideia de que os veículos podem ser rejeitados por custarem somas avultadas num contexto difícil para a economia nacional. Pensa-se, desde já, que os maninhos terão lido, adoptado o posicionamento do actual Presidente da Libéria, Jorge Weya, que entendeu cortar vinte porcento do seu próprio salário como consequência do estado caótico das finanças locais naquele País africano.   

Porém, mais adiante, – na leitura do mesmo texto – esta ideia se esfuma rapidamente, pois, percebe que o motivo do posicionamento dos maninhos é diferente, de longe, do único jogador africano a conquistar à bola de ouro; difere ao ver que o líder da oposição no País pode rejeitar os mesmos porque os considera inexactos aos seus intentos.

Dito/lido isto e com a devida comparação feita na velocidade da era digital conclui-se que, de facto, “A UNITA POR UM TRIZ FARIA/DIRIA O QUE O POVO QUER OUVIR” ou ver a ser feito. Mas, o que este povo quer ouvir ou ver a ser feito pelos maninhos? – Boa pergunta, não é? – Sim, claro! 

No caso, o povo, conjunto em que nos incluímos, quer ouvir a rejeição mas com uma outra justificação. Um outro argumento… argumento que se assemelha ao do Presidente da Libéria! Quer ouvir que os maninhos vão devolver os “lexus” por custarem muito dinheiro, por exemplo. Por custarem dinheiro que serviria para levar a cabo programas que possam beneficiar o colectivo e não um parlamentar, seu filho, sua esposa, sua amante, em fim.

Quer ouvir que os mesmos foram rejeitados porque a UNITA concorda com a ideia de poupança, de melhor direcionamento dos recursos públicos e de boa gestão

Em fim, embora a intenção tenha sido tornada pública pelas razões avançadas o desfecho da mesma vai determinar se a o motivo será ou não do bem comum e da poupança. Mas, enquanto isso, ela, a UNITA POR UM TRIZ DIRIA/FARIA O QUE O MESMO POVO QUER OUVIR!

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