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Reportagem

“Estamos felizes pelo Kwenda ter chegado ao Camucuio”, afirmam populares

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O Kwenda chegou ao município do Camucuio. Programa do Executivo, que tem como propósito criar políticas de apoio às famílias mais pobres e em situação de vulnerabilidade no país.  Centenas de famílias começaram  nesta terça-feira, 04, a receber 66 mil kwanzas, referentes  a seis meses.

Alegria no rosto e relatos carregados de emoção foi o que mais se viu e ouviu nos agregados familiares seleccionados, em situação de pobreza. No Camucuio, o Correio da Kianda ouviu de quem nada tinha para começar a vida, mas que agora, ja pensa em  fazer negócio e tornar-se empreendedor. O Kwenda chegou pela primeira vez nesta terça-feira ao município do Camucuio, e com ele, trouxe transformações, na vida de muitos angolanos.

Luzia Jamba, jovem de 26 anos de idade, solteira, mãe de duas filhas, foi uma das que com este jornal conversou. Contemplada, tomada pela emoção, com voz trémula, disse nunca ter pensado que o Kwenda, fosse um dia a ser uma realidade na sua vida.

“Ontem quando me falaram que hoje poderia receber o dinheiro do Kwenda, como já nos cadastramos há muito tempo, pensei que era mentira. Não estou a acreditar que o Governo me deu este dinheiro todo, que agora vou fazer com ele negócio, e deixar de trabalhar na casa das pessoas”, disse, a este jornal, Luzia Jamba, reconhecendo os esforços do Executivo, em melhorar a vida dos cidadãos.

Apesar da fadiga provocada pela doença e a idade avançada, Domingos Tchitungo, um ancião de 76 anos  de idade, fez parte das mais de treze mil famílias que começaram a receber esta terça-feira os valores monetários referentes às transferências sociais do Programa Kwenda.

A este jornal, sublinhou o facto  do programa ter chegado finalmente ao seu Município, e sem esconder a sua satisfação, revelou que até antes da sua chegada, enfrentava momentos difíceis, como doença e fome, mas que agora, com os 66 mil kwanzas do  Programa de Fortalecimento de Protecção Social, vai acudir as dificuldades de saúde que enfrenta, e acudir a fome em casa, junto com a família.

“Não tinha dinheiro para comprar medicamento, precisava de dinheiro para comprar comida, e hoje, o Governo me deu esse todo dinheiro, nem tenho como agradecer”, reconheceu, falando na sua língua materna, traduzido por um dos filhos.

Operacionalizado pelo FAS, Instituto de Desenvolvimento Local, o programa do Executivo angolano, que visa criar políticas de apoio às famílias mais pobres e em situação de vulnerabilidade no País, teve início nesta terça-feira, no  município do Camucuio, Província do Namibe, com a atribuição das Transferências Sociais Monetárias aos 13.624 Agregados familiares seleccionados.

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