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Kwenda beneficia mais de 1,2 milhões de angolanos

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O Programa de Transferências Monetárias Kwenda beneficiou mais de 1,2 milhões de pessoas e demonstra o compromisso do Governo em reduzir os níveis de pobreza extrema em Angola.

A afirmação é do ministro da Administração do Território (MAT), esta quinta-feira, 30, ao discursar na cerimónia de apresentação da Avaliação do Impacto do Programa.

Dionísio da Fonseca disse que o Kwenda representa “um direito e não um favor do Estado” às famílias vulneráveis, promovendo uma distribuição mais equilibrada do rendimento nacional.

Em declarações esta sexta-feira, 31, à Rádio Correio da Kianda, o sociólogo Agostinho Paulo disse que a pobreza continua ser o maior desafio do governo angolano, e avançou que só com a constatação junto das comunidades onde se alocaram as verbas, se vai permitir avaliar o balanço negativo ou positivo do programa.

O especialista apontou a falta de transparência na alocação das verbas às famílias vulneráveis, daí o apelo ao governo a potencializá-las a nível do sector agrícola por entender que os valores cabimentados são insuficientes face a actual situação socioeconómica do país.

O sociólogo defendeu um mapeamento das famílias beneficiárias do Kwenda para permitir maior transparência do programa, e falou, por outro lado, que a referida ajuda financeira vai mitigar ou acabar com a pobreza em Angola.

O ministro da Administração do Território anunciou que o programa será mantido até 2029, conforme previsto no último discurso sobre o Estado da Nação do Presidente da República, João Lourenço.

A decisão foi viabilizada por um segundo financiamento de cerca de 400 milhões de dólares do Banco Mundial, resultante da relação de confiança estabelecida com a instituição.

O programa de transferências monetárias Kwenda, iniciativa do Governo angolano visa apoiar mais de 1 milhão de agregados em situação de pobreza ou vulnerabilidade.




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