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Economia

Kwanzas em posse do “Major Bilionário” foram adquiridos em banco comercial

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O Banco Nacional de Angola emitiu um comunicado a informar que os valores em moeda nacional apreendidos no âmbito da “Operação Caranguejo” foram levantados da Casa Forte por um banco comercial, “obedecendo integralmente as regras e protocolos vigentes para o efeito não tendo ocorrido qualquer falha de procedimentos a nível do BNA”.

Em causa está a apreensão de dezanove malas em posse do Major Pedro Lussaty, oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA), afecto à Casa de Segurança do Presidente da República, com USD 10 milhões, 700 mil euros e 800 milhões de kwanzas.

De acordo com o comunicado do BNA, a qual o Correio da Kianda teve acesso, o Banco Nacional de Angola coloca notas em circulação exclusivamente através dos bancos comerciais e todos os volumes de notas, novas ou usadas, que saem da sua casa forte para esses bancos têm os selos do BNA. Isso facilita o registo dos movimentos e “confirmam a proveniência das notas, a sua autenticidade, o seu valor facial e financeiro em cada volume”.

O BNA disse ainda que prestou aos “órgãos de investigação criminal todas as informações solicitadas, e nos termos da Lei e regulamentação aplicável, procedeu à abertura de um inquérito para averiguar junto do banco comercial em questão as circunstâncias em que aqueles valores foram disponibilizados a terceiros e quais os procedimentos de compliance aplicados para assegurar a sua legitimidade”.

Na passada terça-feira, 25, o Correio da Kianda informou que o Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve em posse do Major Pedro Lussaty, oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA), afecto à Casa de Segurança do Presidente da República, 45 imóveis, dos quais, uma penthouse no Talatona e cinco apartamentos em Lisboa.

Foram apreendidos ainda em posse do Major, um apartamento na Namíbia; dois iates de luxo, dezanove malas em casa com USD 10 milhões, 700 mil euros e 800 milhões de kwanzas; duas dezenas de relógios de luxo revestidos de diamantes e ouro rosa e quinze viaturas top de gama e comprovativos de transferência bancária no exterior no valor de USD 1 bilhão.

Ao ser detido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, o também chefe das Finanças da banda musical da Presidência da República, não conseguiu justificar a origem do dinheiro.

Major bilionário possuía quase vinte malas com mais de USD dez milhões em casa

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