Sociedade
Kupapatas em Luanda revelam terem facturado 10 vezes mais do que o normal no dia da greve dos taxistas
” Nem na semana do Natal e do ano novo, fizemos tanto dinheiro como ontem segunda-feira. Ontem facturamos bem! Começou por dizer, Domingos José, o primeiro mototaxista interpelado pelo Correio da Kianda, na manhã desta terça-feira, na zona dos escongolenses, um dia depois da greve dos taxistas.
A falta de taxi em Luanda nesta segunda-feira, 10, início do primeiro dia de greve, obrigou, milhares de cidadãos a percorrer distancias a pé, para poderem chegar aos seus destinos.
Se para uns, foi um dia de sofrimento, em meio a greve dos taxistas, os motoqueiros, foram, os mais procurados. Da vila de Viana a Shoprite do Palanca por exemplo, os vulgos kupapatas cobraram por corrida, acima dos dois mil kwanzas, preço, não habitual nos dias normais.
” Trabalho na maianga e vivo em viana, não tive alternativa, senão pagar os quatro mil kwanzas que me foi cobrado pelo kupapata, para poder chegar até ao meu local de trabalho, disse, ao Correio da Kianda, Emilia Carlota, enfermeira, numa das clínicas, na baixa de Luanda.
Luciano Francisco, foi um outro kupapata com quem o correio da kianda conversou. A Este Jornal, o Jovem de 37 anos, mototaxista há quase dois anos, disse, ter feito, até ao principio da noite desta segunda-feira, mais de 50 mil kwanzas, quantia, nunca antes feita, num só dia.
” Até ao momento ja fiz 52 dois mil kwanzas, foi um dia muito proveitoso para muitos motoqueiros que trabalham aqui na baixa de Luanda. Estou feliz, apesar do cansaço. Disse, Luciano.