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Kinshasa: 22 civis mortos após ataque de rebeldes ugandeses

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Corpos de 22 civis foram encontrados mortos na segunda-feira, 19, em diferentes localidades do nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), após um alegado ataque dos rebeldes ugandeses das Forças Democráticas Aliadas (ADF), anunciaram hoje fontes da sociedade civil.

“Foi um ataque-surpresa, a maioria das vítimas estava nos campos depois de terem regressado recentemente às suas aldeias, de onde antes tinham fugido da violência”, afirmou Christophe Munyanderu, coordenador da Convenção das Organizações Não-Governamentais (ONG) para os Direitos Humanos (CRDH), em declarações à EFE.

“Até agora foram encontrados 22 corpos, mas a busca continua”, acrescentou o activista.

As vítimas eram residentes nas aldeias de Epanza, Kazaroho, Ntume e Mangwalu, no território de Irumu, na província de Ituri e, de acordo com relatos dos meios de comunicação locais, o assalto decorreu em 14 de Dezembro.

As ADF são um grupo rebelde de origem ugandesa, baseado actualmente no nordeste da RDCongo, perto da fronteira com o Uganda.

Os objectivos do grupo não são claros, além de uma possível ligação com a organização terrorista do Estado Islâmico (EI), que, por vezes, reivindica a responsabilidade pelos ataques das ADF.

Especialistas do Conselho de Segurança das Nações Unidas deslocados no terreno não encontraram provas de apoio directo do EI às ADF, mas os Estados Unidos identificaram-nas como uma “organização terrorista” filiada no grupo extremista islâmico em Março de 2021.

Segundo os últimos dados do Barómetro de Segurança do Kivu (KST), as ADF já mataram mais de 3.200 pessoas em 600 ataques desde 2017 no nordeste do país.

Com agências 




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