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Kimbanguistas confirmam Daniel Sebastião da Silva como único representante legal da Igreja em Angola

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A Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a Terra em Angola (Igreja Kimbanguista), desmentiu por meio de uma carta dirigida as autoridades judiciais, informação passada pelo Instituto Nacional para Assuntos Religiosa (INAR), publicada recentemente no Jornal de Angola, dando a conhecer que o “Estado reconhece como líder espiritual o pastor Kisolokele Kiangani Paul e não o reverendo Daniel Sebastião da Silva”.

Para os Kimbaguistas esta informação é falsa, e reconhecem como representante legal desta igreja o Reverendo Daniel Sebastião da Silva de nacionalidade Angolana.

No documento a que o Correio da Kianda teve acesso, lê-se que a actuação do director do INAR não cingiu apenas a promoção activa de uma campanha difamatória contra a Igreja Kimbanguista e dos seus legítimos representantes, mas também assumiu proporções mais graves, na transmissão de informações distorcidas e incorretas, procurando condicionar, de forma ilegítima o processo da legalidade e legitimidade da igreja Kimbanguista em Angola.

Os membros do Colégio Executivo Nacional desta denominação religiosa, reconhecem Reverendo Daniel Sebastião da Silva, como  primeiro suplente, representante legal da Igreja Kimbanguista em Angola e presidente do Colégio Executivo Nacional, e dão a conhecer que Daniel Sebastião da Silva, foi nomeado pelo chefe espiritual universal Papá Simon Kimbangu Kiangani.

Quanto ao envio do pastor Kissolokele Kiangani Paul, para liderar os Kimbanguistas no país, os crentes desafiam o director geral do INAR a provar documentalmente os manifestos que conferem poderes legitimo ao Kissolokele Kiangani Paul como líder espiritual e representante legal.

Kissolokele Kiangani Paul é acusado pelos seus irmãos de fé e até pelo próprio pai adotivo que é o Chefe Espiritual Simon Kimbangu Kiangani, de falsificar estatuto da Igreja em Angola, tendo modificado e assinado, sem o aval ou autorização do líder universal.

Entretanto, numa carta dirigida a Procuradoria Geral da República (PGR) de Angola, aos 09 de Maio de 2015, o lider Espiritual da Igreja, denunciava sobre a publicação dos falsos estatutos no diário da República.

Dos 19 pontos que constam no referido documento entregue as autoridades angolanas, a Igreja Kimbanguista mostra-se indignado e repulso perante aquilo que consideram de falsidades dos argumentos apresentado pelo director geral do INAR, e repudiam a campanha difamatória orquestrada, que segundo eles, visa pura e simplesmente denegrir o seu bom nome, a imagem, honra e a reputação da igreja e dos seus legítimos representantes.

De recordar que a Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a Terra (Igreja Kimbanguista), foi fundada pelo Papa Simon Kimbangu, aos 06 de Abril de 1921, em Mbanka onde está a sede internacional e também considerada pelos Kimbanguista a “Nova Jerusalém”. Já em Angola, a Igreja foi oficialmente reconhecida a 18 de Novembro de 1974, pelas autoridades coloniais portugueses e posteriormente confirmado pelo Governo da Republica Popular de Angola, em Janeiro do ano seguinte.

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