Sociedade
Kilamba: moradores devem mais de 500 milhões de kwanzas a EPAL
Mais de 500 milhões de kwanzas, é o valor da dívida que os moradores da Centralidade do Kilamba, no município de Belas, têm com a Empresa Pública de Águas de Luanda.
A informação foi avançada pelo PCA da Empresa , Adão Manuel da Silva, tendo denunciado actos de vandalismo na rede técnica por parte de alguns devedores.
De acordo com a EPAL, as dívidas contraídas pelos clientes tem comprometido o normal funcionamento da empresa.
“A dívida para com a EPAL desses clientes que não pagam água é cerca de 500 milhões de kwanzas, que é uma dívida alta. Então, se nós cumprimos com a nossa obrigação, que é abastecer a água à população, os munícipes concretamente nesta centralidade, então tem que haver o dualismo do consumo e pagamento d’água esta é uma dívida não deste ano, esta é uma dívida que nós já resistamos há dois anos atrás.” disse
Adão Manuel da Silva, disse igualmente que apesar dos esforços de sensibilização antes dos cortes, alguns cidadãos não acatam os avisos.
“Então, nós, para além do trabalho que as nossas lojas comerciais fazem, que é da sensibilização, o amortecimento da dívida que eles têm feito a negociação da dívida, nós, antes de partirmos para a actuação coerciva, nós fizemos a distribuição dos avisos do corte. Depois disso, nós passamos para os cortes d’água. Infelizmente, existem alguns moradores aqui no kilamba que violam, vandalizam a nossa rede quando assim acontece, quando a gente faz o corte, o que é mau, que não deixa de ser um crime, por isso, o nosso apelo fundamenta-se nisto, para que as pessoas se consciencializem em pagar água” referiu
A administração distrital do kilamba garante que para além destas práticas existem também alguns moradores que incentivam o garimpo de água na centralidade.
“Por outro lado também chamamos atenção ao conselho de moradores por causa dos pontos de rega, os pontos de rega estão a servir para o garimpo de água, o que acontece é que o jardineiro vende água as motas kupapatas, que vende água aos bairros e este desperdício gera alguns custos a EPAL, então ou vamos meter um contador nestes pontos de rega ou vão deixar de existir” afirmou