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Kamala Harris pode substituir Biden na corrida presidencial

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A Vice-presidente dos Estados Unidos da América, Kamala Harris, pode ser a substituta de Joe Biden na corrida ao cargo de Presidente da nação mais poderosa do mundo, nas eleições americanas de Outubro próximo.

Continua a crescer a onda de círculos americanos que entende que o actual presidente americano, candidato Democrata às eleições para os próximos quatro anos, Joe Biden, não está em condições de seguir na disputa, havendo círculos que afirmam mesmo que o Actual presidente já não não está em condições de saúde para dirigir os destinos no país.

A razão, de acordo com estes circulos americanos, está relacionada com o factor idade do candidato Democrata.

Aos 81 anos, Joe Biden tem demonstrado nos últimos tempos, problemas que revelam desgaste físico em função do avançar da idade, com queda físicas, perda de reflexo, de raciocinio lógico e até esquecimento de nomes em plenos discursos públicos.

Há quatro meses das eleições americanas, cidadãos comuns, bem como políticos entendem que está na hora de Biden desistir da corrida.

Caso se venha a confirmar a desistência ou retirada de Biden na corrida às eleições, a Kamala Harris, vice Presidente dos EUA é a mais indicada para o substituir.

Uma pesquisa do jornal New York Times, publicada neste domingo, revelou que Biden perde para Trump (43% x 49%).

Entretanto, o democrata desvaloriza as sondagens de intenções de votos que dão favoritismo ao adversário, o Republicano Donald Trump.

Joe Biden diz estar em condições físicas e cognitivas para continuar e garante que vai vencer as eleições.

Um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, no Brasil, revela que Pesquisas recentes sugerem que Kamala de 59 anos, teria uma melhor performance que Biden contra Trump.

As recentes pesquisas que apontam 49% de Trump contra 43% de intenção de votos de Biden demonstra que apesar de tecnicamente empatados (dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais), Kamala tem uma ligeira vantagem pois as intenções para com ela reduzem o desequilíbrio no confronto com Trump (47% a 45%).

Entre eleitores independentes, a vice tem vantagem numérica sobre Trump (43% a 40%), e eleitores moderados de ambos os partidos também a preferem (51% a 39%).

Democratas influentes, incluindo o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, o deputado Jim Clyburn, que foi fundamental para a vitória de Biden em 2020; o deputado Gregory Meeks, um congressista de Nova York e membro sênior da bancada negra do Congresso; e Summer Lee, uma deputada democrata da Pensilvânia, sinalizaram que Kamala seria a melhor opção para liderar a chapa se Biden optar por desistir —Jeffries não o fez publicamente, contudo.

Kamala é levada tão a sério que dois doadores republicanos disseram à Reuters que prefeririam que Trump enfrentasse Biden do que ela. E alguns em Wall Street, um importante centro de arrecadação de fundos democratas, estão começando a indicar uma preferência.

“Biden já está atrás de Trump, e é improvável que consiga superar essa diferença dada a situação atual de sua campanha. Ter Kamala provavelmente melhora as chances dos democratas de conquistar a Casa Branca”, disse Sonu Varghese, estrategista da Carson Group, uma empresa de serviços financeiros, após o debate. “Há potencialmente mais vantagens para as chances dela do que para as de Biden neste momento.”

A maioria dos americanos vê Kamala de forma negativa, assim como os dois homens que concorrem à Presidência .O agregador de pesquisas Five Thirty Eight aponta que 37,1% dos eleitores dizem aprovar Kamala, contra 49,6% que dizem reprová-la. Respectivamente, esses números são 36,9% e 57,1% para Biden, e 38,6% e 53,6% para Trump.




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