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Kabila recusa abandonar residência destinada ao novo presidente eleito

O antigo Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, anunciou que não irá abandonar a residência, que se pensava ser a oficial, e que em princípio estaria destinada ao novo chefe de Estado, Félix Tshisekedi.

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Joseph Kabila, segundo a imprensa francesa, alega que a “verdadeira residência oficial do Presidente da República” é a que pertencia a Mobutu, mas que foi pilhada há vários anos e posteriormente quase destruída.

Neste momento, Félix Tshisekedi encontra-se a viver num condomínio onde está instalada a União Africana, mas que não reúne as condições logísticas e de segurança que o seu estatuto requer. Joseph Kabila, por uma questão de superstição, resolveu não ocupar a residência, onde esteve instalado o seu pai e antecessor no cargo, Laurent-Désiré Kabila, que viria a ser assassinado, optando por se instalar numa mansão que todos pensavam ter sido adquirida a expensas do Estado.

Trata-se de uma casa que já pertenceu a um tio de Mobutu e da qual se reclama agora “legítimo proprietário”, invocando documentos passados em seu nome pessoal. Por esse facto, após a sua tomada de posse e depois de uma primeira noite passada numa suite de um hotel de Kinshasa, o Presidente Félix Tshisekedi mudou-se provisoriamente para o condomínio da União Africana, construído em 1967 para albergar os chefes de Estado africanos que participaram da 4ª cimeira da organização.

“É modesto mas é transitório”, assegura Vidiye Tshimanga, porta-voz de  Félix Tshisekedi, que não forneceu mais qualquer pormenor sobre o local onde o novo Presidente da República tenciona viver.

Este assunto, aliás, está a causar alguma polémica nos meios políticos congoleses que exigem a Joseph Kabila que apresente os documentos da mansão que diz estar em seu nome.

 

JA

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