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Justiça solta arguidos por temer Higino Carneiro

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O caso do desvio de mais de sete mil milhões de kwanzas, retirados dos cofres do Governo Provincial de Luanda, ganha novos contornos e que estão a abalar os entendedores da matéria penal, tendo em atenção a soltura dos presumíveis culpados, detidos logo após a instauração do processo-crime, pela Procuradoria-Geral da República.

Meses após a sua detenção em prisão preventiva em instrução preparatória os quatro arguidos, funcionários das finanças e do Governo da Provincial de Luanda foram postos em liberdade, ao meio da semana finda, alegadamente por insuficiência de provas que possam sustentar a detenção dos mesmos.

Recentemente o Correio da Kianda noticiou o facto de o General Higino Carneiro, Governador de Luanda aquando do desvio seria constituído arguido por se entender que teria sido ele quem autorizou o saque dos mais de sete mil milhões de kwanzas.

A fonte indicava que Higino Carneiro, actualmente, um dos vice-presidentes da Assembleia Nacional, cargo que ocupa no parlamento angolano depois de deixar o Governo de Luanda está a ser investigado sob suspeita de ter participado no respectivo desvio.

Passado algum tempo e segundo análises de especialistas a Procuradoria-Geral da República mostra-se incompetente em avançar com o processo envolvendo o parlamentar. “Tentaram uma retirada de imunidades mas o Partido, MPLA, no caso, teme faze-lo, considerando o histórico do General “peito alto”. Referiu a fonte deste jornal. “Nem o parlamento, nem o Partido estão interessados em levar o caso mais adiante porque entendem que pode fragilizar a estrutura partidária” rematou!

Recorde-se que o caso de desvio dos mais de sete mil milhões de kwanzas, levou ao edifício do GPL o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, tendo orientado na ocasião a responsabilização dos visados, incluindo quadros do GPL.

Com as dificuldades que a PGR está a encontrar em ouvir todos os envolvidos, incluindo Archer Mangueira, Ministro das Finanças, as pretensões do Chefe de Estado caem por terra e começa a revelar-se incompetente, nalguns caso, de combater a corrupção enquanto seu cavalo de batalha do seu Governo.




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