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Jurista questiona impacto da militância de Margareth Nanga no Tribunal Constitucional

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O jurista Albano Pedro disse que a “condição da militância” de Margareth Nanga, proposta pela UNITA para o cargo de Juíza do Tribunal Constitucional, pode comprometer os interesses do partido.

“A questão é: vai fazer ou não o que a UNITA manda? Eu tenho reticências porque acho que, se ela não for militante, poderá não fazer aquilo que a UNITA manda, e, isso pode distorcer o seu mandato como representante da UNITA. Este é que é o problema que pode nascer daí”, afirmou.

Durante uma entrevista exclusiva à Rádio Correio da Kianda, Albano Pedro fez saber ainda que, “por coerência”, é necessário que a sociedade espere que a ex-radialista e actual professora universitária, faça aquilo que for orientação do partido que a indicou para o cargo de Juíza do Tribunal Constitucional.

“O Tribunal Constitucional não é um tribunal que resolve questões que interessam o povo, ele resolve questões que interessam os políticos, aqueles que estão representados dentro desse tribunal”, conferiu o jurista.

Entretanto, a Liga da Mulher Angolana (LIMA), organização feminina da UNITA, através de uma nota, felicitou a direcção do partido, “por mais uma vez confiar na capacidade feminina, para esse lugar de extrema relevância a nível do país”.

Margareth Nanga, que ficou conhecida enquanto jornalista da Rádio Ecclésia, emissora que deixou em 2014, tem sido, nos últimos tempos, uma das referências na docência universitária, além de trabalhos de cidadania.

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