Sociedade
Jurista apela ao fim da pressão política no processo de tentativa de actos terroristas
O jurista Samora Neves considerou como pressão pública aos órgãos de justiça, os pronunciamentos de alguns seguimentos da sociedade, em torno do caso que envolve sete cidadãos supostamente implicados em tentativa de actos terroristas, indiciados pelo Ministério Público, por atentarem contra a integridade do antigo Presidente dos Estados Unidos da América, perspectivar destruir a Refinaria de Luanda, o Palácio Presidencial e outras infra-estruturas, segundo o documento da PGR no Huambo.
Samora Neves pediu a sociedade em geral que “deixe que a justiça faça o seu trabalho”, mostrando-se preocupado com a pressão política, com perspectiva de minimizar a situação que considera grave.
O também sociólogo apelou ao líder da UNITA para perceber a gravidade da situação, em caso de se confirmar que os citados tenham tido tais intenções. Samora Neves garante, que os arguidos gozam da presunção de inocência até prova em contrário, pelo que pede calma.
“O processo movido pelo Ministério Público, contra cidadão angolanos a quem recaem fortes suspeitas de prepararem actos criminais, independentemente de existir ou não envolvimento de militantes da maior força política em Angola, no âmbito do sentido de Estado, a UNITA terá de responsabilizar os mesmos disciplinarmente, e internamente”