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Junta do Mali alarga período de transição para cinco anos

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Os cinco dias de trabalho de diálogo inter-maliano promovido pela junta militar, onde não participaram partidos políticos e grupos independentistas do norte do país, terminaram com a recomendação de prolongar a transição democrática de dois para cinco anos.

O documento de recomendações que saiu das reuniões, que terminaram na sexta-feira à noite, também recomenda que o actual presidente do governo da junta militar, o coronel Assimi Goita, seja candidato às futuras eleições presidenciais, que não têm data.

A junta militar no poder no Mali, que se autodenomina de governo de transição, assumiu o poder após um golpe militar em 2020 e desde então tem dado prazos para convocar eleições que não tem cumprido.

O último, de dois anos, expirou em 26 de Março, e perante a falta de convocação dezenas de partidos políticos pediram à junta a sua realização, após o que o governo golpista suspendeu as suas actividades.

Estas jornadas de diálogo, realizadas no Centro Internacional de Conferências de Bamako, não contaram com a participação dos partidos políticos, recentemente suspensos pela junta militar, e dos grupos independentistas do norte do Mali, que enfrentam o governo.




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