Politica
Julgamento de Kopelipa é de actos praticados em nome de um contexto especial, diz Satula
Arrancou nesta segunda-feira o julgamento que envolve os generais Helder Vieira Dias Kopelipa e Leopoldino Fragoso do Nascimento, acusado em crimes de falsificação de documentos, associação criminosa e tráfico de influência.
Os réus estão a ser também acusados por crimes de burla por defraudação, abuso de poder e branqueamento de capitais, conforme, a leitura da acusação do Ministério Público.
O Ministério Público disse que os arguidos sempre actuaram de forma acertada, tirando proveitos pessoais, na construção das centralidades da Vida Pacífica, Zango 8 mil e KK, por isso, o General através do réu, Hélder Vieira Dias Kopelipa, cometeram crimes de peculato e burla por defraudação.
As empresas chinesas implicadas no processo incorrem em crimes de burla por defraudação, falsificação de documentos, crime de tráfico de influências e crime de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Os juízes Ana Valente fez a leitura da Pronuncia do processo de que são arguidos, Manuel Hélder Viera dias Júnior “Kopelipa”, Leopoldino Fragoso do Nascimento, Yiu Haiming, Fernando Gomes dos Santos, e as Utter Right International Limited, Plasmar International Limited e China International Found, que tendo em conta que o Estado angolano acabou com a remessa de pagamento a Hong Kong, e a detenção de Sam Pa, em 2013 na China.
As obras de conclusão no Zango-Zero “Vida Pacifica”, da CIF Luanda Tour, paralisaram completamente, o que preocupou o antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a quem tinham os ora arguidos solicitado o apoio.
José Eduardo dos Santos, propôs ao então Vice-Presidente para a reestruturação do CIF, para entender a proveniência dos fundos, regularização dos terrenos, regularização fiscal e da mesma empresa.
Já, Benja Satula, disse que o processo não é de corrupção, é de actos que foram praticados em nome de um contexto especial de empresas e pessoas tudo bem documentado, por isso, pede aos órgãos de justiça possam rever, e o julgamento retomará o seu curso normal.
O advogado dos réus, Benja Satula, considerou que o julgamento começou mal, mas mostra-se tranquilo, e promete apresentar a versão dos arguidos nesta terça-feira.
Os advogados comprometeram-se a trazer factos e provas, mas pediram a correcção por o tribunal desenvolver acções que levaram a morosidade.
O julgamento dará seguimento amanhã, onde os advogados poderão apresentar os factos e provas para contrapor as alegações do Ministério Público.