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Joveth de Sousa apresenta-se como pré-candidato que “salvará a FNLA da escuridão”

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O ex-secretário geral da juventude da Frente Nacional de Libertação Angolana (FNLA), Joveth de Sousa, apresentou, na passada quinta-feira, a sua candidatura ao cadeirão máximo à presidência deste partido. Em declaração ao Correio da Kianda, nesta segunda-feira, 26, o jovem político disse que “será o líder que unirá novamente a FNLA e acabará com uma temporada de crise interna”.

O político de 45 anos disse ainda que a sua decisão de candidatar-se deve-se porque “pretende imprimir uma nova dinâmica ao seu partido”.

“Decidi candidatar-me para imprimirmos uma nova dinâmica ao partido, visto que a FNLA encontra-se apática, inoperante e enérgica, razão pela qual há a necessidade de imprimirmos sangue novo e dinâmico no sentido que o partido possa ganhar posição vantajosa para competir em pé de igualdade com as demais formações políticas, como a UNITA e o MPLA”.

Joveth de Sousa defendeu também a necessidade da refundição da FNLA, por considerar que o partido fundado pelo nacionalista Holden Roberto tem estado em decadência.

“Após a libertação do país, hoje temos assistido à decadência na FNLA, razão pela qual, essa geração vinda dos filhos dos antigos combatentes e, não só, pretende resgatar aquela mística que foi a FNLA no passado, dando uma nova dinâmica e uma nova visão que será implementada pelo novos políticos que estão a emergir no partido”.

O então pré-candidato para substituir Lucas Ngonda aponta cinco pontos como linha de força da sua candidatura, dentre os quais o diálogo permanente e elevar o antigo presidente, Ngola Kabango, e o actual presidente, Lucas Ngonda, à presidentes honorários da FNLA, por considerar serem “as reservas morais do partido dos irmãos”.

“Entregar para vencer”, isto quer dizer que vamos à busca dos mais velhos que não se revejam na actual direcção, entre eles juntar na mesa de diálogo as nossas reservas morais, Ngola Kabango e Lucas Ngonda”.

A desmobilização do antigo braço armado da FNLA, a ELNA, é um dos pontos mais altos da sua candidatura, pretendendo, desta forma, a inclusão dos antigos combatentes afectos à extinta ELNA para serem enquadrados na caixa social das FAA, conforme tem se feito com as FAPLA, braço armado do MPLA, e a FALA, extinto braço armado da UNITA.

O jovem político terá pela frente os já veteranos, dentre os quais, Fernando Pedro Gomes, o adversário do actual presidente Lucas Ngonda e Carlitos Roberto, filho primogênito do presidente fundador da FNLA, Holden Roberto.

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1 Comment

1 Comment

  1. André Mavungo

    26/04/2021 at 3:07 pm

    É bom que os órgãos de Comunicação Social quer sejam estatais ou privados, tivessem a minima consciência de que a FNLA não avança para qualquer empreitada politica de relevância sem que inicialmente se observa os ” empecilhos ” conflituosos existente há longos anos sob responsabilidade de Lucas Ngonda, assim como do pendente junto do TC à luz do despacho Juiz Conselheiro…

    Portanto, parece – me faltar coerência e falta de capacidade politica de quem dirija o Partido.

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