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“Jovens africanos precisam seguir legado de Nelson Mandela”, diz historiador
A trajectória de Nelson Mandela deve servir como exemplo para a juventude do continente africano e não só. A afirmação é do historiador Celestino Máquina, que defende que o mundo deve continuar a preservar o seu legado, consubstanciado na paz, convivência pacífica e união.
Falando hoje, 18, à Rádio Correio da Kianda, por ocasião do Dia Internacional de Nelson Mandela, Celestino Máquina, destacou a luta contra o regime racista do apartheid, que levou Mandela a passar 27 anos da sua vida na cadeia.
“Foi um símbolo da resistência e da perseverança. Ao contrário do que seria de esperar, quando saiu da prisão não procurou a vingança dos negros sobre os brancos, mas promoveu a convivência numa nação arco-íris”, disse.
O também docente sublinha que mesmo na prisão, Mandela sempre procurou entender a outra parte, tendo sido eleito primeiro presidente negro da África de Sul, em 1994.
O Dia Internacional de Nelson Mandela foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Novembro de 2009, para celebrar o seu legado.
Nelson Mandela nasceu em 1918 e morreu em 2013. Foi presidente da África do Sul, líder do movimento contra o Apartheid – legislação que segregava os negros no país.
Condenado em 1964 à prisão perpétua foi libertado em 1990 depois de grande pressão internacional. Recebeu o “Prémio Nobel da Paz”, em Dezembro de 1993, por sua luta contra o regime de segregação racial.