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Jovens aconselhados a respeitarem os símbolos nacionais e as instituições do Estado

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O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, general Francisco Pereira Furtado, aconselhou, este sábado, 4, no Zaire, os jovens a respeitarem os símbolos nacionais, as instituições do Estado, nomeadamente o Presidente da República, o Executivo, o Parlamento e o Poder Judicial, que asseguram a democracia, os direitos, as liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos.

Francisco Furtado fez estas declarações quando discursava no acto central das celebrações do 62º aniversário do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, que decorreu na cidade de Mbanza Kongo. Sob o lema “Preservando os valores da Pátria, honremos os nossos heróis”, falou aos jovens sobre a necessidade de abraçarem as boas causas sociais, económicas e culturais que concorrem para o desenvolvimento económico e social do país e, consolidação da paz, duramente alcançada.

“Deixamos aqui os seguintes conselhos aos jovens deste país e, em particular, da província do Zaire, honremos os heróis do 4 de Fevereiro, nos empenhando nos estudos e no trabalho, abraçando com boas causas sociais, económicas e culturais que concorrem para o desenvolvimento económico e social do país e a consolidação da paz duramente alcançada”, aconselhou.

O Chefe da Casa Militar disse também que uma das formas de honrar os heróis, consiste em resgatar os bons princípios e valores morais, cívicos e patrióticos, bem como respeitar os símbolos e instituições do Estado.

“Honremos os nossos heróis, resgatando os bons princípios e valores morais, cívicos e patrióticos. Os jovens devem abraçar o princípio de respeito aos símbolos nacionais, às instituições do Estado, nomeadamente, o Presidente da República, o Executivo, o Parlamento e o Poder Judicial que, asseguram a democracia, os direitos, as liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos”, acrescentou. Avança o Jornal de Angola

Segundo o general Francisco Furtado, os jovens precisam respeitar os bens públicos e privados, cumprir as regras de convivência social, porque bons cidadãos garantem uma boa sociedade, onde todos são capazes de resolver os seus problemas por via de diálogo.

“Os jovens precisam respeitar os bens públicos e privados e cumprir as boas regras de convivência social, bons cidadãos garante uma boa sociedade, sejamos cidadãos de bem, sejamos cidadãos dedicados à Pátria, trabalhadores e estudiosos, capazes de resolver, sempre, os problemas por via de diálogo”, aconselhou.

O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, que antes da cerimónia foi recebido no “Lumbu” (Tribunal Consuetudinário de Mbanza Kongo) para uma bênção tradicional, após uma incursão à história sobre o 4 de Fevereiro de 1961, disse que, a epopeia de luta é rica de factos e actos que ninguém jamais apagará, porque a sua dimensão histórica transcende uma simples luta, pois foi a que conduziu Angola à Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

“Ao comemorar esta data, fizemo-lo com bastante orgulho e satisfação, pois representa, na história do nosso povo, um marco importante, porque foi neste dia 4 de Fevereiro de 1961, que um grupo de cerca de 200 angolanos disse basta ao colonialismo, à subjugação, repressão e à opressão colonial, cuja manifestação representou, também, a libertação dos presos políticos angolanos. O que não foi conseguido na altura, mas valeu apenas, porque o regime colonialista ficou abalado por aquele feito heróico dos bravos combatentes pela liberdade”, relembrou.

A escolha da província do Zaire para albergar o acto central das celebrações do 4 de Fevereiro de 2023, segundo general Francisco Furtado, é pelo facto de ter sido o berço da colonização e da Luta Armada de Libertação Nacional, onde muitos antepassados tiveram um papel fundamental.

“A província do Zaire foi escolhida, este ano, para albergar as comemorações do dia 4 de Fevereiro, precisamente por ter desempenhado um grande papel na conquista e preservação da nossa Independência Nacional e pela unidade nacional. São inúmeros os filhos desta terra que participaram na Luta de Libertação Nacional, verteram seu suor e sangue pela causa da nossa Independência. Aliás, foi aqui nesta província, na foz do rio Zaire, onde, em 1482, se iniciou o sistema colonial português que, com a famosa fórmula colonial “M3- Mercadorias, Missionários e Militares”, os nossos antepassados viram-se invadidos e o então Reino do Kongo teve as consequências que leva até à nossa Independência”, recordou e acrescentando que, “por maioria da razão, aqui também houve proeza dos bravos guerreiros, primeiros na luta de libertação, da resistência e, depois, da luta até à conquista da nossa Independência, isto é a prova inequívoca de que o povo angolano sempre se esbateu contra opressão, buscando a liberdade e o bem-estar”.

Francisco Furtado fez-se acompanhar dos ministros da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, da Cultura e Turismo, Filipe Zau, da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, e da ministra do Ambiente, Paula de Carvalho, bem como dos comandantes dos ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e do comandante-geral da Polícia Nacional.

De salientar que, o programa dos festejos dos 62 anos de início da Luta Armada de Libertação Nacional, iniciado com hastear da Bandeira Nacional e a deposição de uma coroa de flores no monumento do soldado desconhecido, contemplou, ainda, um espectáculo músico-cultural, onde artistas como Kiaku Kyadaff, Irmã Joly, Júlio Gil, Glória Francis, o grupo de humor os Tunezas e o conjunto musical do Congo Kinshasa “Zaiko Langa-Langa”, demonstraram, ontem, no Largo “Dr. António Agostinho Neto”, os seus talentos.

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