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Economia

José Severino considera ínfimo valor a ser atribuído as famílias em situação de pobreza

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O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, considerou, nesta segunda-feira, ínfimo o valor a ser atribuido as famílias em situação de pobreza.

Em declarações ao Jornal de Angola, José Severino afirmou que o valor a ser atribuído por cada família nas 18 províncias, e que esta estimado em 8.500 kwanzas/mês, é ínfimo, por estar muito abaixo do salário mínimo que é de 30 mil kwanzas.

Contudo, admitiu ser mais importante que se comece já, até porque com a actual baixa do preço do barril do petróleo o Governo não pode dar muito mais. Para ele, como o financiamento é do Banco Mundial (BM), seria bom se possível chegar-se aos 12 ou 15 mil kwanzas, sendo 50 por cento do salário mínimo, para que as pessoas pudessem fazer as compras da cesta básica no mínimo.

José Severino solicitou mais informações, com relação ao Covid-19, para que o Governo comunique mais por considerar haver certa desinformação das instituições. “Estamos num momento especial e assistimos pela televisão o impedimento da circulação de camiões com mercadorias para abastecer os supermercados e as lojas de proximidade. As famílias vão precisar de fazer as compras, por isso os postos de controlo nas entradas e saídas das cidades devem saber e conhecer quais as viaturas com prioridade”, afirmou.

Segundo o secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República, Lopes Paulo, o projecto, que faz parte do amplo Programa de Fortalecimento da Protecção Social em Angola, começa em cinco municípios do país, nomeadamente Nzeto (Zaire), Cambundi Catembo (Malanje), Cacula (Huíla), Cuito Cuanavale (Cuando Cubango) e Ombadja (Cunene).

Em declarações à imprensa, no termo da terceira sessão ordinária do Conselho de Ministros, que decorreu, sexta-feira, no Centro de Convenções de Talatona, sob orientação do Presidente da República, Lopes Paulo afirmou que, no total, o programa, com duração de três anos, deve abranger 1.608.000 famílias consideradas pobres, de acordo com critérios internacionais.

Lopes Paulo, que deixou claro que o programa nada tem a ver com as medidas para mitigar o impacto negativo do Coronavirus, explicou que a previsão é que sejam beneficiadas, até 31 de Dezembro do ano em curso, 300 mil famílias, incluindo as cinco mil da fase piloto. Na sequência, em 2021, o programa prevê abranger 700 mil famílias e, em 2022, o último ano da sua execução, deve beneficiar 608 mil famílias. O objectivo é reduzir a pobreza de 36 por cento, em 2017, para 25 por cento, em 2022.

 

JA/ Correio da Kianda

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