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Economia

José de Lima Massano continua a liderar o BNA

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O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, continua à frente do banco central por mais seis anos. Massano, que foi proposto pelo Presidente da República como candidato, foi ouvido, terça-feira, 29, pelos deputados à Assembleia Nacional, durante mais de duas horas.

José de Lima Massano prometeu “continuar a trabalhar para o alcance da resiliência do sistema financeiro angolano, bem como para a estabilidade de preços, augurando uma economia mais competitiva e sólida”, indicou o Jornal de Angola.

Outra meta apontada pelo governador do BNA é a redução da inflação de 15% para valores próximos de 6 por cento, conforme recomenda a SADC, de acordo com uma informação publicada no site da Assembleia Nacional.

Apesar de garantir que o BNA dispõe de reservas internacionais líquidas avaliadas em cerca de 13,5 mil milhões de dólares, com uma cobertura de importações para cerca de 07 meses, alertou para a existência de elevados gastos com a importação de produtos que poderão ser produzidos internamente, como óleo de palma, feijão, o arroz, coxas de frango, entre outros.

Esclareceu igualmente que a recente depreciação do Kwanza, face ao dólar e ao euro, tem a ver com o recuo verificado a nível das importações de petróleo, que caiu em mais de 16 %, o que teve impacto significativo na oferta de divisas, sendo que a procura não fez qualquer tipo de cedências.

Em declarações à imprensa, após a audição, o vice-presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos, o deputado António Paulo, garantiu que os parlamentares reconhecem “competência técnica e idoneidade” ao candidato José de Lima Massano para o cargo de governador do BNA, daí estarem favoráveis a esta proposta de renovação.

As Comissões de Economia e Finanças (5ªCTE) e dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos (1ª CTE) procederam à votação do Relatório Parecer Conjunto da Audição Prévia do Candidato a Governador do Banco Nacional de Angola, com 24 votos a favor, 14 abstenções e nenhum voto contra.

Com Jornal de Angola