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Jornalistas exortados a remeter trabalhos para Prémio Nacional

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Os jornalistas angolanos foram exortados, nesta segunda-feira, 25 de Abril de 2022, em Luanda, a remeter os seus trabalhos publicados em 2021, junto da Comissão de Adjudicação para concorrer no Concurso do Prémio Nacional de Jornalismo.

“A nossa comunicação de hoje consiste numa exortação e homenagem, dirigida à classe dos jornalistas angolanos.  Exortação, porque queremos que todos nós, jornalistas de Angola, continuemos a participar neste grandioso concurso, que existe, precisamente, para incentivar e distinguir a criatividade e a investigação jornalísticas e para promover a qualidade e o mérito no exercício da profissão”, disse Anastácio de Brito, o presidente  da Comissão.

Disse ainda que do prémio estão habilitados a participar todos os jornalistas angolanos, sem distinção alguma, quer trabalhem no interior ou no exterior do País, desde que o seu trabalho seja divulgado em qualquer meio de Comunicação Social legal de Angola.

Sobre homenagem Anastácio de Brito disse que serve para laurear os jornalistas que, desde 2007, acreditam no Prémio Nacional de Jornalismo e nele têm participado ou fazendo participar outros, num ambiente de verdadeiro fair-play, nas diferentes edições que se sucedem.

Dentre as representações sociais que, através de um conjunto de conceitos, técnicas e procedimentos, constituem a identidade jornalística, destacam-se os prémios, destinados a profissionais de Jornalismo. Eles são incontáveis e existem muitos pelo Mundo fora.
Enquanto alguns não ultrapassam a primeira edição, outros, pelas características da entidade promotora e dos profissionais envolvidos, conseguem alcançar longevidade suficiente para gerar o seu reconhecimento, enquanto capital simbólico e modelo de excelência profissional.
Neste segundo grupo, podemos situar o Prémio Nacional de Jornalismo, instituído pelo Governo da República de Angola, no dia 21 de Maio de 2007.
A propósito da criação deste Prémio, o Decreto n.º 32/07, de 21 de Maio, do Conselho de Ministros do Governo angolano, considera o Jornalismo “uma profissão de grande intervenção social e de interesse público”.
E acrescenta que a institucionalização do Prémio Nacional de Jornalismo é uma das formas de incentivar a criatividade, mediante a valorização da competência, do mérito e do profissionalismo dos seus feitores.
Desde 2008, altura em que foi realizada a primeira edição, concorreram ao Prémio Nacional de Jornalismo os melhores profissionais do nosso tempo, aqueles que sempre se talharam para a competição.
À semelhança do que ocorreu na edição de 2021, o Prémio Nacional de Jornalismo deste ano vai assentar-se sobre o princípio da transparência total.
Para além do Regulamento em si, o Júri dispõe de 10 critérios de avaliação das peças a concurso, válidos para o conjunto das quatro categorias: Imprensa, Rádio, Televisão e Fotojornalismo.

Critérios de avaliação dos trabalhos

O primeiro critério prende-se à originalidade do tema e da abordagem. O segundo, ao conteúdo da peça, isto é, a sua relação directa com o espírito e o âmbito do concurso. O terceiro, à clareza e à criatividade do relato dos factos.
O quarto, à objectividade, rigor e independência no desenvolvimento do conteúdo. O quinto, ao nível de investigação, designadamente, os recursos usados, a quantidade, a diversidade e a qualidade dos dados.
O sexto critério prende-se à qualidade da redacção, isso é, o uso da língua, a construção das frases, a estrutura e a sequência narrativa. O sétimo, ao rigor científico: as fontes de informação e a coerência dos conteúdos.
O oitavo, à capacidade para despertar e cativar o interesse público. O nono, à pertinência, relevância e impacto da peça para os indivíduos e instituições.
Finalmente, o décimo critério, que não é, nada mais, nada menos, que o respeito pelos princípios éticos do Jornalismo.
Quinze anos após a sua instituição, o Prémio Nacional de Jornalismo de Angola continua a mobilizar a classe jornalística nacional, de todos os quadrantes, cumprindo a dinâmica coerente da longevidade/periodicidade/recompensa, fazendo perceber que, apesar das diferenças temáticas em cada uma das categorias, há aspectos capazes de unificá-los, num propósito comum: o mérito no exercício da profissão.

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