Sociedade
Jornalistas e seguranças da Rádio Despertar “frustrados” com direcção da UNITA
A insatisfação na Rádio Despertar atingiu o seu ponto mais alto com os seguranças da referida estação a juntarem-se aos jornalistas nos protestos contra os mais de quatro meses sem salário que a direcção da Rádio Despertar continua sem pagar aos seus funcionários.
Segundo apurou o Correio da Kianda, familiares dos seguranças da Rádio Despertar têm afluído nos últimos dias às instalações da Sovismo, complexo onde encontra-se instalado a estação radiofónica sob-tutela da UNITA, com o propósito de ir saber da direcção da Rádio Despertar, as razões do atraso de salário dos seus parentes, que mesmo sem estarem a ser pagos os seus ordenados, continuam a cumprir os seus deveres de subordinação, trabalhando todos os dias.
Diferente dos jornalistas, que por medo de serem conotados protestam de forma surdina, os familiares dos seguranças da Rádio Despertar têm estado enfrentar a direcção da UNITA, exigindo o pagamento dos mais de quatro meses de ordenados que os seus parentes, continuam sem receber.
De acordo com uma fonte do Correio da Kianda, que falou para este jornal na condição de anonimato, os familiares dos profissionais que trabalham para a Rádio Despertar têm estado a acusar a actual direcção da UNITA como sendo “insensível” por deixar famílias a passarem fome meses e meses, sem uma explicação plausível.
Por: Dumbo António
António Daniel Libermann
06/05/2021 at 8:37 am
A problemática de salários em atraso é uma realidade em muitas empresas, mas chama-nos à atenção, o facto de se tratar de uma pessoa coletiva ligada à UNITA. Nesta condição temos a Empresa Nacional de Pontes ENP-EP entre outras tantas.