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Jornalistas devem ter rigor na apuração para evitarem a propagação de “fake news”

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Durante a cerimónia de entrega do Prémio Provincial de Jornalismo do Zaire, o Director Nacional de Informação e Comunicação Institucional incentivou os vencedores a investirem no exercício diário da prática jornalística e produção de conteúdos na Internet, “baseados na isenção, no rigor, na objectividade, que valorizem o contraditório, a verificação dos dados e a primazia pelos factos”.

Isto porque, segundo João Demba, com o advento da internet, bem como as revoluções culturais e tecnológicas que a sociedade tem vivenciado, “muitos são os desafios que têm sido colocados aos profissionais da comunicação social, bem como as várias iniciativas de produção de conteúdos na internet”, incluindo a publicação de notícias falsas “fake news” geradas pela desinformação.

Tal cenário, segundo o responsável pela Comunicação do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), deve ser alterado com “a prática regular da produção de conteúdos na internet e de um jornalismo isento, rigoroso, dinâmico, ousado, baseado na ética e deontologia profissional, e que saiba tirar proveito do avanço tecnológico”.

Avanços da comunicação social em Angola 

Durante o seu discurso, o director João Demba, listou ainda as conquistas no sector da comunicação social no país, nos últimos anos, como a melhoria progressiva da posição de Angola no ranking internacional sobre a liberdade de imprensa. Segundo relatório da Organização Internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF), divulgado pelo Correio da Kianda, Angola melhorou quatro posições no Índice sobre Liberdade de Imprensa 2022, ocupando agora a posição 99, num total de 180 países.

A entrada em funcionamento da Comissão de Carteira e Ética; a melhoria e o reforço dos meios técnicos e dos processos de trabalho a nível dos Órgãos Públicos de Comunicação Social; a execução de um programa de formação; a operacionalização do qualificador salarial, que, segundo o gestor, “tem permitido a melhoria e a atribuição justa da remuneração dos profissionais da comunicação social”, foram listados como avanços obtidos para o sector.

Outro destaque, foi a Revisão da Lei de Imprensa, “tornando-a mais e bem ajustada aos novos tempos, e que está a tornar possível a regulamentação das Leis que a compõem”, avançou.

“A modernização e transformação tecnológica das empresas de comunicação social, que além de permitir e garantir melhores condições de trabalho aos funcionários, têm facilitado a oferta de conteúdos nos mais variados géneros e formatos a um número cada vez maior de angolanos, com regularidade e melhor qualidade”, foram ainda destacados pelo gestor.

Prémio de Jornalismo no Zaire 

Lançado em 2011, o Prémio Provincial de Jornalismo do Zaire retomou, em 2020, sete anos depois de ter sido interrompido, e, no ano passado, foram galardoados profissionais em quatro categorias, bem como seis menções honrosas. 

É uma réplica do Prémio Nacional de Jornalismo, instituído pelo Executivo Angolano em 2008, a luz do Decreto nº 32/7 de 21 de Maio. Tem como  objetivos motivar, estimular a criatividade, a competência e distinguir o melhor trabalho do ano, de um jornalista que tenha como posto permanente de trabalho na província do Zaire.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Loozap

    09/03/2023 em 11:32 pm

    Os jornalistas devem, de fato, ser mais rigorosos em seu trabalho e divulgar a verdade aos olhos de todos

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