Politica
Jornalista Carlos Alberto proibido de exercer a profissão por três meses
A Comissão de Carteira e Ética, órgão responsável pela auto-regulação do Jornalismo em Angola, suspendeu o jornalista Carlos Alberto, do portal A Denúncia, por três meses.
Em causa, está um processo disciplinar aberto em Agosto de 2022 contra o jornalista, por, segundo o documento da Comissão, “haver indícios de violação da ética e deontologia profissional, bem como os deveres dos jornalistas”, na decorrência da participação feita pelo vice-Procurador-Geral da República, Luís Assunção Pedro de Mouta Liz.
Em causa estão uma série de artigos publicados pelo A Denúncia sobre o envolvimento do vice-PGR Mouta Liz em diversos crimes, sendo um deles usurpação de terreno na região do Benfica.
O mesmo documento informa ainda que Carlos Alberto ignorou as três convocatórias para audição feitas pela Comissão de Carteira e Ética, daí terem decidido pela suspensão do jornalista.
“Fica o jornalista impedido de exercer a profissão durante a vigência da sanção. O incumprimento acarretará o agravamento da medida sancionatória”, diz o comunicado da CCE, que pede ainda que Carlos Alberto entregue a carteira profissional.
Suspensão também na Rádio Global FM
Mesma medida da Comissão de Carteira e Ética foi aplicada ao jornalista João Walter dos Santos, da Rádio Global FM, que fica assim três meses sem exercer a profissão.
A razão, de acordo com a CCE está relacionada com informações difamatórias contra os jornalistas José Diogo de Belém, Esmeralda Chiyaka e Anastácio Sassembele, da Rádio Ecclésia.
Chamado em audiência na Comissão de Carteira e Ética, João Walter dos Santos admitiu o erro, tendo justificado a sua acção pelo facto de não lhe ter sido atendido o pedido de partilha de áudio de um programa radiofónico da emissora católica em que havia participado.
João Walter dos Santos pretendia, de acordo com a CCE, partilhar nas suas redes sociais.
Actualizada 11h39