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João Lourenço trabalha na Namibia depois de dois dias na Zâmbia,

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Angola e Zâmbia são dois países que partilham não apenas uma longa fronteira comum, mas igualmente laços históricos e sanguíneos, razão pela qual as suas lideranças tudo fizeram no passado para estreitar as relações políticas, económicas, comerciais e culturais.

E não há dúvidas de que no  presente procuram preservar o legado de figuras como Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, do lado de Angola, e Kenneth Kaunda e Frederick Chiluba, do lado da Zâmbia, que souberam elevar sempre os interesses comuns dos dois países e da região regional tendo como base a busca e a preservação da paz e cooperação. 

Desde ontem, encontra-se na Zâmbia o Presidente da República, João Lourenço, que cumpre uma visita de Estado e que, de acordo com a agenda, tendo testemunhado ao lado do seu homólogo, Edgar Lungu, a assinatura de acordos em vários domínios, tais como o do turismo, assistência em matéria aduaneira, entre outros. A agenda do líder angolano, desde que tomou posse e fruto da promessa que fez, privilegiar as relações com os países vizinhos, concretiza-se hoje com esta importante deslocação à Zâmbia, onde teve também ontem a oportunidade de assistir ao Fórum de Negócios Angola-Zâmbia. Esperamos que os homens de negócios, empreendedores e comerciantes, dos dois lados, sejam capazes de fazer da iniciativa para reforçar os laços por parte da classe política um ponto de partida para as oportunidades, a troca de experiência e o aproveitamento das vantagens recíprocas. 

Por isso, uma das preocupações que envolve o estreitamento dos laços entre os dois países, com uma extensa fronteira comum, tem a ver com a  reabertura do corredor ferroviário do Lobito, já efectivada, e, por melhorar,  a reabilitação e abertura das várias estradas nacionais que ligam os dois países. Esta é a melhor oferta que os dois Governos podem e deverão proporcionar a ambos os povos, realidade que vai impulsionar e enriquecer a todos os níveis as trocas comerciais e desenvolvimento nos dois sentidos. Atendendo a ligação geográfica e aos laços já avançados acima, os zambianos e angolanos estão condenados a viver juntos, lado a lado, a experimentarem juntos a caminhada para o bem-estar  das famílias, para a riqueza das empresas e satisfação das pessoas singulares. De norte a sul da fronteira leste de Angola, é urgente criar condições que facilitem a mobilidade rápida de pessoas e bens, mais do que sucede hoje e nas condições em que ocorrem. 
Auguramos que esta estratégia do Presidente João Lourenço, com esta deslocação oficial ao país atravessado pelo rio Zambeze, sirva como inauguração de uma nova fase em que Angola e a Zâmbia, como duas nações irmãs, continuem a caminhar de mãos dadas.

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