Eleicoes 2017
João Lourenço promete governar para todos os angolanos
João Manuel Gonçalves Lourenço fazia o seu primeiro pronunciamento depois da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado a vitória do MPLA nas eleições de 23 de Agosto ao eleger 150 dos 220 deputados da Assembleia Nacional, e de o ter proclamado Presidente da República eleito.
Considera que a vitória é o voto de confiança do povo que acredita que “juntos podemos melhorar o que está bem e corrigir o que está mal” e com a força do passado e do presente construir um futuro melhor para Angola e para os angolanos.
João Lourenço disse ter sido feita uma boa leitura dos níveis de abstinência, comparadas as eleições passadas (2012), referindo que o Executivo a constituir nos próximos dias terá a responsabilidade de corrigir e prevenir que situação do género se repita, trabalhar para as afastar as práticas e comportamentos reprováveis.
Agradece ao povo angolano pelo patriotismo e civismo demonstrados e considera que as eleições ocorreram dentro dos padrões internacionais, num clima de paz e harmonia, salvo alguns casos prontamente identificados e condenados pela sociedade.
Lamentou a postura de algumas forças que apregoam que as eleições só são válidas quando as ganham e de terem pretendido manchar a festa do povo e descredibilizar as instituições envolvidas na preparação e realização, bem como as fornecedoras de materiais e equipamentos, apesar de os observadores internacionais as declararem justas e livres e com um alto nível de organização.
Acrescenta que as tentativa de incitação a desobediência civil demonstra que estas forças políticas não respeitam a vontade popular expressa nas urnas porque entendem haver formas ilegais de anular as eleições e desta forma constituir o “tão propalado governo inclusivo e participativo”, ou enveredar pela chamada “geringonça”, como a acontecida noutras paragens.
Ao líderes das demais forças políticas concorrentes manifestou abertura para o diálogo permanente desde que de concorra para o engrandecimento do país, convidando-os a marcar presença na cerimónia de investidura e contribuir para um ambiente de concórdia.
O Presidente eleito convida os angolanos a se darem a mão e a comemorar em conjunto e de forma efusiva, alegre, entusiasta, mas sem excessos e dentro do respeito ao próximo, ao mesmo tempo que apela as autoridades a desencorajar actos de intolerância política, de insubordinação a ordem instituída e a desobediência civil.