“Não é hora de nos apontarmos o dedo procurando os culpados. Importa que cada um assuma as suas responsabilidades na parte que lhe cabe. É assim que, imbuídos deste espírito, viemos junto das vítimas dos conflitos e dos angolanos em geral pedir humildemente, em nome do Estado angolano, as nossas desculpas públicas pelo grande mal que foram as execuções sumárias naquela altura e naquelas circunstâncias”, afirmou João Lourenço numa mensagem à nação transmitida pela Televisão Pública de Angola, nesta quarta-feira, 26, véspera do 44º aniversário dos incidentes que, segundo analistas e sobreviventes, foram uma purga no seio do regime do então Presidente Agostinho Neto.
Há dois anos, o Presidente angolano criou a Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas com a missão de elaborar um plano geral de homenagem às vítimas dos conflitos políticos desde a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, até à assinatura do Acordo de Paz, a 4 de Abril de 2002.
C/ Voa