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João Lourenço diz que José Eduardo dos Santos soube interpretar “o sentimento da grande maioria dos angolanos”

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Angola assinala hoje 18 anos de paz efetiva, desde a assinatura dos acordos de paz e reconciliação nacional em Luena, entre o governo do MPLA e a UNITA, que puseram fim às hostilidades.

Numa mensagem divulgada para celebrar a ocasião, João Lourenço recorda o seu antecessor, José Eduardo dos Santos, que “como estadista, soube na altura interpretar” o sentimento da grande maioria dos angolanos que considera como os “verdadeiros artífices da paz”.

“Ficar em casa” e “Lavar as mãos com sabão quantas vezes for possível”, indica o Chefe de Estado angolano na mensagem a que a ANGOP teve acesso hoje.

Sublinha que só a autodisciplina individual e colectiva “nos salvará, para podermos voltar à nossa vida normal e disfrutar dos benefícios da paz e da reconciliação nacional”.

A 22 de Fevereiro de 2002, prossegue o Estadista, após décadas de um conflito armado entre irmãos angolanos, que ceifou inúmeras vidas humanas e destruiu grande parte das infraestruturas com que o país contava, alcançou-se finalmente a tão almejada paz.

O Memorando de Entendimento para a paz no país foi formalizado a 4 de de Abril de 2002, em Luanda.

João Lourenço assinala que os angolanos compreenderam que só em paz era possível ter uma Angola democrática, próspera e desenvolvida com a qual os antepassados sempre sonharam e lutaram.

Na mensagem, que assinala a efeméride, João Lourenço destaca o facto de os angolanos comemorarem o 18º aniversário do 4 de Abril, numa conjuntura de crise económica iniciada em 2014, que se foi agravando com o aumento da dívida pública e a baixa dos preços do petróleo nos últimos anos.

Acrescenta que o desafio de reverter a situação é grande mas é realizável, “se todos compreendermos que o caminho é apostar na produção interna de bens e serviços pelo nosso sector empresarial privado e investidores estrangeiros, neste quadro de um melhor ambiente de negócios”.




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