Destaque
João Lourenço destaca recuperação do sector produtivo de Nambuangongo
O MPLA apontou como desafio a recuperação do sector produtivo do município de Nambuangongo (Bengo), em especial em culturas outrora tradicionais na região, para os próximos anos.
A intenção foi manifestada nesta sexta-feira, em Muxaluando, pelo candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, quando intervinha num acto de massa para a sua apresentação aos militantes, amigos e simpatizantes do partido na região, no quadro das eleições gerais de 23 de Agosto próximo.
Para João Lourenço, actividades económicas como a cultura do café e a exploração e transformação da madeira devem ser novamente bem exploradas, para igualmente servir para a exportação.
Na sua intervenção nesta região de grande significado histórico para o MPLA, uma vez que albergou a primeira região político-militar durante a luta de libertação nacional, o político fez igualmente menção ao trabalho da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), como o registo eleitoral e o sorteio do posicionamento no boletim de voto, bem como dos tempos de antena na rádio e televisão.
Salientou que falta pouco tempo para a data das eleições gerais, convocadas pelo Presidente da República.
Neste sentido, destacou a importância dos militantes do partido incrementarem acções de mobilização, não só junto do militantes, mas também de outros cidadãos anónimos que se identificam com o programa do partido e não só.
João Lourenço chamou também a atenção para a importância de determinadas datas no processo histórico do país, como o 4 de Abril de 2002, 4 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 1961, para salientar que o número 4, que é também o do posicionamento do MPLA no boletim de voto, possui um sinónimo de vitória.
No acto de massa, ressaltou ainda a importância da região como berço da luta de libertação nacional, contra o colonialismo português, citação que levou a grandes ovações dos presentes.
Para João Lourenço, a região acaba por ser mais importante que muitas outras, pela grandeza da sua história, apesar de admitir que o seu desenvolvimento ainda esta um pouco aquém do desejado.
Por este motivo, disse que “Angola e os angolanos devem muito da sua liberdade as humildes populações locais”, uma vez que foi a determinação e sacrifício consentido por esta população que tornou possível a liberdade.
Disse ainda que para o seu partido, a primeira região era um símbolo, tendo forjado vários comandantes que muito contribuíram para a liberdade.