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João Lourenço destaca Eduardo dos Santos como exímio diplomata

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O Presidente da República, João Lourenço, qualificou nesta quarta-feira (23), em Luanda, o antigo presidente da República, José Eduardo dos Santos, de exímio diplomata, “que conduziu, com mestria e saber, o processo de reconhecimento, pela comunidade internacional, do Estado angolano, fundado a 11 de Novembro de 1975”.

João Lourenço, discursava na 8ª Reunião de Embaixadores de Angola no Exterior, que decorre, até sexta-feira (25), em Luanda e que pretende alicerçar uma diplomacia mais eficiente e virada para a promoção da boa imagem do País, para a captação do investimento privado estrangeiro e para a sua eleição como destino turístico.

No seu discurso, o Chefe de Estado apreciou, também, o seu antecessor, em toda a sua acção, “que permitiu a Nação angolana sobreviver perante a hostilidade do regime do apartheid e dos seus aliados e afirmar-se como Nação solidária com os povos oprimidos da África austral e do resto do Mundo”.

De recordar que, José Eduardo dos Santos, que, em 1979, viria a ser eleito, pelo Comité Central do MPLA, Presidente do Partido e da República Popular de Angola, foi o primeiro ministro das Relações Exteriores do Governo angolano, constituído em 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da Independência Nacional.

Um ano depois, sensivelmente, a um de Dezembro de 1976, discursava na cerimónia de admissão de Angola, como membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas (ONU), onde, ladeado pelo seu secretário-geral da época, Kurt Waldheim, agradeceu “todas as deferências com que a delegação da República Popular de Angola foi cumulada, nesta data histórica para o nosso povo e para ao nosso País”.

“Quero, por isso, realçar o facto de que, ao longo de toda a nossa história, ter sido crucial o papel desempenhado por exímios diplomatas angolanos, dentre os quais quero destacar a figura do Presidente José Eduardo dos Santos” – palavras merecedoras do Presidente João Lourenço, na manhã desta quarta-feira (23), em Luanda, 41 anos depois do ingresso de Angola na ONU.

 

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