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João Lourenço destaca combate à corrupção durante Fórum de Negócios na Noruega

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Com um apelo directo aos empresários noruegueses para que invistam em Angola, não apenas em Luanda, mas também know-how que permita ao país criar mais rapidamente condições para a diversificação da sua economia, o presidente João Lourenço iniciou, na manhã desta quinta-feira, 17, o cumprimento do programa oficial estabelecido para a sua visita de Estado de dois dias à Noruega.

João Lourenço foi o principal orador no Fórum de Negócios organizado no âmbito da sua missão em Oslo, com o propósito de atrair o interesse do empresariado norueguês para o mercado angolano.

O Chefe de Estado destacou também os esforços que o Governo tem feito “tendo em conta os efeitos nefastos do fenómeno da corrupção na nossa economia e sobretudo na sociedade angolana”.

“O Executivo angolano e os competentes órgãos da Justiça têm vindo a tomar medidas concretas para eliminar os efeitos de tal fenómeno e assim tornar Angola num verdadeiro Estado de Direito em que ninguém esteja acima da Lei”, discursou João Lourenço.

O presidente destacou ainda que o Governo está, igualmente, “a implementar iniciativas para combater o branqueamento de capitais, bem como para recuperar os activos que foram constituídos com recursos públicos e que foram ilegalmente transferidos para a propriedade de terceiros“.

Privatizações
Estima-se que em 2022 a economia angolana venha a ter um crescimento de 2,7% e, mais uma vez, com um desempenho liderado pelo sector não petrolífero.
“Com vista a reforçar o papel do sector privado na nossa economia, estamos a desenvolver, desde 2019, um vasto programa de privatizações de activos que antes pertenciam ao Estado”.
O Presidente da República informou ainda que já foram concluídos 94 processos de privatização, num programa que envolve mais de 150 activos em sectores como o das telecomunicações, agricultura, serviços financeiros, hotelaria e turismo, da indústria, distribuição de combustível e várias participações da nossa empresa nacional de petróleo, a SONANGOL, no ramo da prestação de serviços à indústria petrolífera.
Ainda dentro do seu discurso, João Lourenço disse que este Programa prevê ainda, quando se entender oportuno, a privatização parcial da SONANGOL, da ENDIAMA e da TAAG, “empresas de grande referência em Angola nos domínios dos hidrocarbonetos, dos diamantes e do transporte aéreo”.
Também nesta quinta-feira, João Lourenço visitou a Equinor, uma companhia do sector energético, tendo fechado o primeiro dos seus dois dias de visita de Estado ao Reino da Noruega com uma presença na sede da AKER SOLUTIONS, empresa de grande prestígio no domínio da prestação de apoio técnico e logístico à indústria petrolífera.

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