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Eleicoes 2017

João Demba considera comunicólogos uma mais valia para os discursos políticos

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O Director Nacional de Comunicação Institucional e Imprensa, João Demba, defendeu na semana finda a valorização de quadros graduados em comunicação como técnicos para a elaboração e acompanhamento dos discursos políticos, sobretudo em épocas eleitorais.

Para ele a Associação de Comunicólogos Angolanos joga um importante na criação e promoção de espaços de debates que permitem o reforço e consolidação dos conhecimentos e competências dos políticos, principalmente em época eleitoral.

João Demba proferiu estas palavras quando procedia a abertura da mesa redonda organizada pela Associação de Comunicólogos Angolanos (ACAN), em representação do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, na Mediateca 28 de Agosto em Luanda, e que teve como tema “Discurso político em tempo de eleições”.

Aquele responsável começou o seu discurso olhando para os dados da população eleitoral apta para o pleito de 2022, que apresentam uma população votante de mais de mais de 14 milhões de angolanos, quer no interior como também na diáspora, sendo que destes, “cerca de 3 milhões estão abaixo de 25 anos de idade e 2 milhões estão entre os 25 e 30 anos, estando os demais eleitores distribuidos entre os 30 aos mais de 60 anos”.

Estes dados, de acordo com João Demba, transmitem a mensagem sobre quem são os eleitores, com destaque para o seu perfil psico-comportamental, que considerou como “um aspecto essencial no processo de concepção, elaboração, produção e disseminação de discursos, capazes de levar o eleitor a optar pelo partido politico A e não o partido politico B”.

As diversas formas de comunicação, segundo o Director Nacional de Comunicação Institucional e Imprensa, permitem que o discurso político dos candidatos e partidos políticos concorrentes às eleições desenvolvam e disseminem as suas ideias em forma de promessas, e é “através deste mesmo discurso, que a população eleitoral” tem acesso as promessas dos candidatos e partidos políticos concorrentes as eleições.

Considerou também o cenário de aumento e diversidade da população eleitoral e a necessidade dos concorrentes as eleições convencerem e mobilizarem o maior número possívél de cidadãos votantes, uma oportunidade de os profissionais da comunicação, os comunicólogos, puderam ter ao seu dispor oportunidades e desafios para reafirmar a importância dos profissionais da comunicação e o seu espaço nas instituições, para também poderem empreender.

A necessidade de utilização racional das redes sociais por parte dos actores políticos deve, no seu entender, exigir a contratação de “especialistas das variadas áreas de nicho da comunicação”.

Disse ainda que poderá permitir o reforço e consolidação dos conhecimentos e competências dos quadros que actuam na profissão, como ao nível da criação de plataformas capaz de facilitar o acesso ao mercado de trabalho dos quadros novatos.

O também comunicólogo os quadros que têm sido graduados na área da Comunicação no país desde 2002 pelas diversas instituições de ensino superior oferecem garantias aos candidatos e partidos políticos, para as suas necessidades de elaboração de discursos de disputa eleitoral.