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“JES foi mais discreto ao desferir ódio contra adversários políticos” diz Marcolino Moco

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O antigo primeiro ministro e advogado Marcolino José Carlos Moco, disse ontem em Luanda, em um debate, com o tema “repensar Angola”, onde participou como prelector, que, após a morte do presidente fundador da UNITA Jonas Savimbi, e principal adversário politico do ex-presidente da República e do MPLA José Eduardo dos Santos, por consequências dos conflitos do passado, perdeu uma grande oportunidade para ser criador de uma Angola com menos exclusões, e ia ver-se uma racionalização das riquezas do país.

Já o actual Chefe de Estado, João Lourenço, segundo acadêmico, depois de algum tempo de ilusões criadas, já não consegue dissimular a sua vontade de dar continuidade ao sistema de exclusão que ganhou forma muito sofisticada de actuação comparando no tempo de seu antecessor, que na verdade era mais discreto, disse.

Moco fez saber que é muito frustrante com este sistema que decidiu colocar todos as principais decisões nas mãos de um só homem com todos os meios matérias, políticos, jurídicos e administrativos que tem de ser glorificado por qualquer um, para que não seja conotado como marginal, está colocar sem exagero nenhum, o país a ultrapassar todos os fundos, lamentou.

O também ex-secretário geral do MPLA, mostra-se duvidoso se na verdade que esteja a Governar o pais seja o Presidente da República ou um sistema autônomo que mata completamente a função de Chefe de Estado, que devia ser de harmonizar a nação em construção, para o transformar os puxadores de todas as brasas para as suas sardinhas, disse.

Como chefe de um executivo, subordina todos outros poderes com o foco locado na destruição de um sistema de partido autônomo, que pudessem contribuir para mais desenvolvimento, mais democracia e mais inclusão.

Marcolino Moco finalizou dizendo que é necessário que se construa uma nação onde um cidadão, por pertencer a uma raça, religião ou etnia, se sinta magoado, perseguido e aterrorizado devido ao partido que vai ganhou uma eleição. Porque de acordo com ele, este estado não pertence a nenhum partido.

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