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Jacob Zuma vai ser julgado por corrupção na África do Sul

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O juiz Eric Leach, do Tribunal Supremo, rejeitou o recurso do chefe de Estado que pedia o arquivamento dos 783 casos de corrupção, fraude fiscal e extorsão de fundos em que Jacob Zuma está supostamente envolvido. 

Esta decisão coloca o processo na Procuradoria-Geral sul-africana, que vai ter de decidir definitivamente sobre a continuação do processo e, eventualmente, chamar Jacob Zuma a tribunal. O actual chefe de Estado é acusado de envolvimento num contrato de armamento (no valor de 4,2 milhões de euros), com empresas europeias, em 1999, quando ocupava o cargo de vice-presidente.

Zuma chegou a ser acusado formalmente, mas o caso foi abandonado, em 2009, depois de a Procuradoria ter defendido que o processo era “movido por interesses políticos”. Na altura, Zuma enfrentava um sério confronto político com o ex-presidente Thabo Mbeki.

Após 2009, a Aliança Democrática, o principal partido da oposição, tentou várias vezes reabrir o processo. Finalmente, em 2016 um tribunal de Pretória considerou “irracional” abandonar as queixas contra Zuma, tendo o presidente recorrido no sentido do arquivamento do processo. “Os recursos foram rejeitados”, disse hoje o Tribunal Supremo que relança os casos de corrupção.

Zuma deve abandonar o poder em 2019, no final do segundo mandato como chefe de Estado.

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