Sociedade
IURD denuncia detenção “ilegal” de mais de 40 pastores e obreiros da ala angolana
Mais de 40 pastores e obreiros da IURD foram detidos de forma “ilegal” após confrontos com fiéis da ala brasileira, neste domingo, 14, após a reabertura dos templos.
A denúncia foi feita pela ala angolana da IURD, pelo bispo Valente Bizerra Luís, tendo explicado que após o confronto entre as duas alas, o que obrigou a intervenção da polícia, foram detidos mais de 40 pastores e obreiros.
Em comunicado, a ala dissidente informa que “até ao momento não têm nenhuma informação sobre os detidos, tão pouco da sua localização.
Para esta ala da IURD Angola, a forma como aconteceram as detenções viola o direito de informação, previsto na Constituição angolana, e traduz-se em “abuso de autoridade, que torna os detidos reféns com a intenção de coagir uma colectividade a uma acção ou omissão”.
Recordar que em Novembro de 2019, dissidentes da IURD em Angola acusaram a direcção brasileira de crimes financeiros, racismo, discriminação e abuso de autoridade, tendo constituído uma ala reformista, reconhecida pelo Governo angolano como legítima representante do movimento religioso brasileiro.
O Governo angolano reconheceu a nova denominação da IURD Angola, Igreja do Reino de Deus em Angola (IRDA), determinando também a transferência de todo o património para a IRDA, depois da reunião extraordinária do conselho de direcção da IURD angolana, realizada a 08 de Fevereiro, foram confirmadas no decreto executivo n.º74/24 de 14 de Março do Ministério da Cultura e Turismo angolano.
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