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Israel assinala dia do ataque do Hamas com vigília em memória das vítimas
O conflito que envolve o Hamas e Israel completou nesta segunda-feira um ano depois do ataque surpresa a 07 de Outubro, que causou a morte de 1200 pessoas, dando início a 12 meses de violentos combates no Médio Oriente.
Um ano depois dos ataques brutais do grupo islamita Hamas, israelitas de todo o país assinalaram o aniversário com vigílias em memória dos mortos.
Sobre o assunto, o especialista em relações internacionais Crisóstomos Chipilica, considera a acção do grupo terrorista de um acto inédito desde a construção do Estado israelita, foi o momento que o orgulho de Jerusalém foi atingido.
Chipilica disse que, Angola não se sente confortável com o conflito por ser promotor da paz, mas do ponto de vista económico tem impacto positivo pelo facto do petróleo Brent de referência ao nosso crude, registar subida no mercado internacional.
Os países africanos produtores de petróleo podem registar alguns avanços, mas pensa que o continente berço da humanidade precisa do ocidente por os europeus olharem para África como um parente pobre.
“Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns”
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, ao assinalar o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.
“Neste dia, recordamos os nossos mortos, os nossos reféns, aqueles que somos obrigados a trazer para casa, e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país”, disse Netanyahu em Jerusalém, segundo a agência francesa AFP.
O Hamas e outras facções extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel no ano passado, numa ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para Gaza, incluindo alguns mortos, segundo Israel.
No mesmo dia, Netanyahu declarou guerra ao Hamas, que prometeu aniquilar, e Israel iniciou uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo grupo islamita desde 2007.