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Instituto Camões junta artistas angolanos e portugueses em exposição BOANDA

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Uma exposição de cruzamento artístico entre Angola e Portugal teve início nesta quarta-feira, 17, no Camões – Centro Cultural Português, envolvendo artistas de Angola e Portugal, até ao dia 14 de Dezembro.

A iniciativa é da curador Elisa Ochoa, que idealizou o projecto BOANDA, cujo acrónimo retirou as duas últimas silas de Lisboa e Luanda, convidando para o efeito, o Angolano Hamilton Francisco (Babu) e os portugueses Sara Maia, Tim Madeira e Rita GT.

Para além das obras individuais que os cinco artistas apresentam individualmente, António Gonçalves, Tim Madeira e Hamilton Francisco (Babu), trabalharam juntos na obra que é a principal atração da exposição.

Elisa Ochoa descreve a exposição como sendo um encontro improvisado de confluências de ideias e troca de atravessamento orgánico e vivencial das diferentes camadas artistas apresentadas.

Elisa Ochoa referiu que as obras em exposição resultam de manifestações dos cinco artistas no que diz respeito aos contextos civilizacionais, às suas expectativas sociais, familiares e profissionais de seus valores culturais.

Sara Maia, Tim Madeira, Hamilton Francisco (Babu), Rita GT desenvolveram obras colectivas e individuais em diferentes cidades portuguesas, com ritmos próprios, abrindo uma discussão e troca de trabalho, de forma a que a relação humana e artística mergulhasse nos universos culturais a partir de uma simbiose de valores como a inclusão de identidade, o poder da imaginação e a aprendizagem local, materializadas na exposição BOANDA.

A mentora avançou tratar-se de uma inicitiva que visou juntar artistas portugueses em Luanda e outros que têm seus trabalhos em Lisboa, onde vive.

Elisa Ochoa explica que a “exposição mostra trabalho colaborativo entre artistas portugueses e angolanos, conflitos culturais, no sentido positivo, a humildade e ao mesmo tempo uma nobreza na preparação do material que os angolanos usam no dia a dia, como a terra, para as suas transações comerciais”, disse, acrescentando que esse era o objectivo, quando idealizou o projecto. Que fosse uma relação na horizonta e não da verticalidade.

Questionada a comentar sobre a relação entre os artistas contemporâneos de Angola e de Portugal, a curadora Elisa Maia disse notar “os artistas angolanos estão num patamar incrível, de desenvolvimento” que os permite internacionalizar-se. O seu sonho é ver artistas plásticos Portugueses se intencionarem em África, por ter riquezas por explorar.




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