Sociedade
INE garante tudo pronto para arranque do Censo 2024
O Director Geral do Instituto Nacional de Estatística, José Kalienge, garantiu há instantes, que estão reunidas todas as condições para o arranque, a 19 de Setembro, do Censo Geral da Habitação e da População em Angola.
José Kalienge, que falava no início da noite desta sexta-feira, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, em Luanda, como coordenador do grupo técnico de apoio à comissão multissetorial do Censo, referiu que a fase de preparação está concluída.
As referidas acções, de acordo com o responsável, consubstanciam-se na realização da actualização cartográfica, a realização do Censo piloto, o inquérito pós censo piloto e a várias formações dirigidas aos técnicos e agentes censitários que vão trabalhar no processo de recolha.
O Director Geral do INE, sublinhou que os professores estão dispensados do processo de recolha de dados do Censo, de modo a permitir que as aulas tomem o seu curso normal, e evitar a interrupção das mesmas.
Segundo José Kalienge, as vagas deixadas pelos professores foram ocupadas por estagiários.
Anunciou ainda que a partir da próxima semana, arranca a formação dirigida aos agentes censitários que vão andar de casa em casa a recensear as famílias, em todo o país.
O responsável disse que para este segundo Censo da história de Angola independente, os recenseadores estarão munidos de meios tecnológicos, para a recolha dos dados, uma vez que o processo será todo digital.
José Kalienge aproveitou a ocasião para apelar aos cidadãos no sentido de passarem informações fidedignas aos recenseadores, de modo a garantir fiabilidade dos dados.
Para o processo de recolha, José Kalienge disse que estarão mobilizados 70 mil agentes a nível do país. Sobre o número, o responsável reconheceu não ser suficiente para recensear os mais de 30 milhões de cidadãos nos 163 municípios de Angola.
De acordo com os dados do Censo Geral da População e Habitação realizado em 2014, Angola contava nesta altura com uma população de 28.4 milhões de habitantes e a taxa de fecundidade de 6,2 filhos por mulher. A taxa é mais alta nas zonas rurais, chegando a atingir 8,2 filhos.
Com este recenseamento, a iniciar no próximo dia 19 de Setembro, o Executivo angolano pretende saber, dentre outros aspectos, o número da população angolana, as condições sociais e económicas, saúde, educação, emprego, bem como taxa de natalidade e mortalidade.
Actualizada às 19:03