Economia

Indústria alimentar é ainda muito dependente de factores externos, diz ministro Massamo

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A indústria alimentar no país é ainda muito dependente de factores externos, apesar dos progressos que têm sido registados neste segmento, com um ritmo de crescimento de dois dígitos.

A afirmação é do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, feita esta terça-feira, 26, em Luanda, durante um encontro com a classe empresarial do sector alimentar.

“Essa é a dinâmica que queremos prosseguir, mas queremos também ter maior integração das cadeias produtivas”, defendeu o ministro de Estado.

O governante sugeriu ainda os operadores industriais de bens alimentares a criarem uma associação, pela importância que desempenham no sector transformador da economia angolana, para facilitar a interacção regular com o Executivo.

Já o ministro da Indústria e Comércio, considerou o encontro proveitoso e destacou a intenção dos produtores em continuar a garantir a produção de bens alimentares, bem como de melhorar e aumentar as capacidades existentes no país.

Segundo Rui Miguêns de Oliveira, o evento serviu, igualmente, para informar que o Governo continua a prestar o suporte nos mecanismos e instrumentos de financiamento público, onde for possível e necessário, além das infra-estruturas e a desburocratização dos procedimentos, sendo este último um assunto de maior relevância para os operadores.

O presidente da Associação Agro-pecuária de Angola (AAPA), Wanderley Ribeiro, sublinhou a importância de estruturas organizadas para garantir um canal de comunicação mais eficiente entre o Governo e os empresários.

“É preciso criar aqui os canais e as plataformas de comunicação e entendemos que as associações representam o mecanismo mais célere e dinâmico”, afirmou.

Já o presidente da Associação de Produtores de Farinha de Trigo de Angola (AFPTA), César Rasgado, disse que ficou reforçada a mensagem de que é preciso agir mais como associação e foi retida de forma bastante positiva em prol da produção nacional.

 “Hoje, somos auto-suficientes na produção de farinha de trigo. O desafio agora é garantir que o produto chegue ao mercado de forma eficiente”, declarou.

O encontro entre a Equipa Económica (EE) e os operadores serviu para radiografar o estado do sector, avaliar os desafios e oportunidades das indústrias de bens alimentares no país, bem como alinhar estratégias para alavancar o sector, no quadro do fomento da produção nacional, e da diversificação da economia.

Actualmente, operam no país 143 unidades industriais alimentares de média e grande dimensão.

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